quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mulheres Adultas (3)

A Libido tem limites. Cabe a cada um decidir como aplicá-la. "Se você se mantém ocupada o tempo todo, priorizando sempre outras atividades, ficará sem forças para o sexo", diz a psicóloga e terapeuta de casais Margareth dos Reis, do Instituto H. Ellis, em São Paulo. É um equívoco imaginar que o amor é suficiente para esquentar a cena sob os lençóis. "Manter a libido em alta depende de uma dinâmica apropriada. Para estimular a vontade de se tocar, de acariciar o outro e fazer sexo de modo não repetitivo, ou mecânico, é preciso cultivar a fantasia e continuar pensando no par como objeto de desejo".

Essa é uma forma de reciclar a energia sexual. Mulheres mais espertas já descobriram que as preliminares não começam na cama, mas bem antes. Preservam alguns rituais desde os tempos de namoro. Às vezes ligam para o marido só para dizer algo carinhoso, em outra hora deixam um bilhetinho romântico em sua agenda. Adoram sair com uma lingerie sexy - e deixam que eles as vejam se vestindo. O que excita o marido não é só sexo.

Se, no caminho para o supermercado, ele a levar para tomar café-da-manhã em um lugar especial, fique encantada, assim como vibre ao vê-lo ajudando os filhos com a lição. Preste atenção nos detalhes, sabendo que ele também a observa. O cuidado, a gentileza, olhar para o outro e se deixar olhar - aí está o gás da vida erótica. Esse combustível é reciclável e renovável. Cada casal pode descobrir o que funciona melhor. Só não vale desperdiçar ou interromper a produção de carinho achando que o prazer está garantido. Não está. Ele é fabricado todos os dias, por quem sente prazer em fabricá-lo.

Lembra o ginecologista Eliano Pellini, que a mulher já passou por dois momentos importantes no caminho da liberação sexual. O primeiro foi na descoberta da pílula anticoncepcional. O segundo veio com a entrada no mercado de trabalho - a independência econômica abriu caminho para escolher um parceiro sexual com base somente em critérios de satisfação afetiva e sexual. Agora talvez estejamos vivendo um momento de verdadeira revolução sexual, que consiste na busca feminina pelo prazer.

Isenta da obrigação de procriar ou de se vincular a um homem para que ele a ampare materialmente, resta à mulher a tarefa de se apropriar da sua libido. Afinal, o que é mesmo que ela deseja? À medida que assumir suas vontades (sem justificar suas decisões em nome do outro, seja do marido, seja da família), ela se tornará mais livre. Porque isso pressupõe autoconhecimento e autonomia emocional e sexual (e não apenas financeira). Dessa forma, a mulher se torna menos vulnerável à manipulação da opinião alheia. Sempre que isso acontece, fica mais fácil perceber o que aumenta ou diminui o seu apetite pela vida - e esse critério é útil para tomar decisões.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mulheres Adultas (2)

A "instrumentalização do poder sexual feminino" é um tipo de poder esse que será exercido de formas variadas, de acordo com os princípios morais de cada mulher. Ela poderá usá-lo com o intuito de atrair para si o homem, ou os homens, que desejar, tanto para amá-lo como para explorá-lo. Pode parecer até um bom negócio, mas é falho, porque na raiz de tudo isso está a incapacidade de viver o sexo como mais uma fonte de prazer.

Há que se avaliar detidamente esta “dificuldade”. Se ela se estabelece por medo de julgamentos, por falta de motivação, por simples inibição, ou por uma questão de postura, de modo de ver a vida. A verdade é que, nos tempos em que vivemos, uma mulher que fique só e que se policie para evitar radicalmente o “ficar”, poderá estar abrindo mão de oportunidades para reencontrar possíveis amores. Não seria mais lúcido permitir a aproximação, e definir e controlar os limites de ação?

A polivalência da libido começa no dicionário. Existem no dicionário duas definições para essa palavra. Na primeira, é sinônimo de instinto e desejo sexual. Na segunda, predomina o conceito psicanalítico e o significado se amplia: libido é a energia motriz de todos os instintos de vida e da atividade criadora humana. Embora a libido não se restrinja ao ato sexual, ela o inclui, pois ele está na lista dos instintos básicos de sobrevivência. Comer e beber nos mantém vivos. Agredir ou fugir são mecanismos primordiais de defesa. E, sem sexo. O que seria de nossa espécie?

É verdade que somos animais libidinosos, mas com uma grande diferença em relação ao restante da fauna: a inteligência. Ao longo de nossa evolução, adquirimos a capacidade de relacionar sexo a afeto. É com base nos hábitos e valores que vamos escolhendo o que fazer com a energia libidinal: ler jornal, escalar uma montanha, descobrir uma nova vacina, ou praticar sexo. Por prazer, e não apenas para procriar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Crescer e aceitar Desafios (6)

Olhamos para o passado, para o que já vivemos, na maioria das vezes, com carinho. Temos sempre a impressão que a vida era menos dura, mais despreocupada e menos complicada. É bem provável que as imagens negativas já vividas tenham se esmaecido com o tempo, mas, na verdade, o que ocorre é que há uma influência neste pensar, de nossa vontade, de tornar nossa vida presente menos problemática. A maioria de nós sente-se sobrecarregado de responsabilidades e da impressão, muitas vezes fundamentada, de ter que lutar sempre mais.

Será que, de fato, a vida já foi mais simples, e menos carregada de dificuldades? Afinal, se falarmos com alguém mais idoso, que viveu tempos anteriores aos nossos, também, por vezes, escutaremos algo similar. E será “por vezes”, porque cada um viveu a seu modo, contornando os obstáculos que teve a enfrentar. Mas muitos, e são muitos, terão passado por situações desesperadoras, reflexo de crises financeiras, de desemprego, de efeitos de guerras, de pressões sociais ou religiosas.

Muitos, que fizeram fortuna, lembram de tempos em que nada tinham e se sentiam mais felizes e realizados. Porque, na verdade, à medida em foram amadurecendo, não buscaram lutar por esta vida simples e descomplicada que alegam ter-lhes propiciado sua melhor fase. Não perceberam que, quanto mais possuíssem, mais seriam possuídos pelo que possuem, o que não é, necessariamente, o melhor. Alguns chegam a se definir pelo número de coisas que possuem, esquecendo que a única coisa que se lava da vida é aquilo que cabe em nossa urna funerária.
Então, porque não encarar a vida, nosso dia a dia, nossas relações, como mais um ponto de partida para descobertas e busca pela felicidade e pelo prazer? Porque não deixar de lado os preconceitos, porque não se abrir para as possibilidades com que nos deparamos? Porque não incentivar nossos companheiros, nossos parceiros, a viver cada dia, cada momento, tentando tirar-lhe o melhor proveito? E, quiçá, um dos pontos de partida para descobrir e trilhar novos caminhos, seja justamente ouvir o outro e enterder-lhe os anseios. Sem julgamentos, sem receios, sem nos prendermos a conceitos preconcebidos. Viver a dois deve ser um exercício de buscar a própria felicidade na felicidade do outro.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Swing (1)

Cada vez mais somos questionados sobre vivenciar ou não o que se convencionou chamar de “swing”. Não nos cabe julgar as definições do que deve ou não ser permitido e liberado por cada casal para viver melhor seu dia-a-dia. O que se pode constatar é que, quando existe a consulta, a partir de uma incerteza sobre praticá-lo ou não, é porque, sem dúvida, há, no mínimo, a curiosidade quanto a seus efeitos. E, quando surge a dúvida, a ponto de provocar uma consulta, esta se forma a partir da idéia de que deva ou não ser aceito.

Se a idéia do swing leva uma mulher ou seu companheiro a buscar orientação, um dos dois o terá sugerido, e o outro estará a meditar sobre os possíveis riscos decorrentes de sua aceitação. O mundo de hoje leva as pessoas a se tornarem cada vez mais livres de preconceitos e de limitações. Encara-se o amor e o sexo como algo bem mais amplo e franco a cada dia que passa. Há uma naturalidade cada vez maior no trato dos pares sobre seus anseios e fantasias. A repressão, bem o sabemos nós, conduziu, e ainda conduz, muitas relações ao fracasso, por não permitir a satisfação plena de cada um. E, quando ocorre, serve como ponto de partida para que cada um se proponha a “fazer o que sempre teve vontade”.

Dizer que alguém tinha “swing”, originalmente, se falava em termos musicais, e significava possuir balanço, facilidades de adaptação, habilidades para se entrosar com qualquer ritmo, familiaridade na adoção de novos movimentos, e, principalmente, entrosamento instintivo e integral dos parceiros de dança. Com a evolução dos costumes, adotou-se o termo para designar a prática de novas posturas no comportamento amoroso e sexual dos casais. De certa forma, tem, de fato, algo a ver. Afinal, o que hoje se pratica como tal, exige habilidade, sensibilidade, avaliações prévias de reações, e verdadeira interação e aceitação quanto às intenções e limites de cada um.

Certamente você já ouviu termos como “swing” ou “swinger”. Por todo o país têm aumentado o número de casais que encaram o sexo no casamento de uma forma diferente. São casais libertos de tabus, que dão vida às fantasias, com outros casais, aceitando, juntos, ter relações sexuais com outras pessoas, ou simplesmente assisti-las a ter. São pessoas de todos os níveis sociais, culturais, econômicos e etários, com uma enorme vontade de viver e que aproveitam todos os pequenos ou grandes prazeres que a vida lhes pode proporcionar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Nossos Amigos. Desfrute de seus Serviços

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Documentário "Mulher, Viva a Vida"

Estamos iniciando nossos trabalhos para produzir o Documentário "Mulher, Viva a Vida". Através da participação de nossas ouvintes, ao longo das Palestras que promovemos, iremos selecionar temas e depoimentos, que darão origem ao documentário em questão, depois de produzido, transformado em programa para a Televisão, a ser exibido semanalmente, em horário adulto.
Para tanto será fundamental que a participação e o envolvimento com os temas seja o mais autêntico e retrate os fatos com naturalidade, sem preconceitos, sem restrições a idade, vivência ou momento vivido. Queremos relatos e impressões que forneçam rico material para debate e troca de opiniões, com o que estaremos nos ajudando a buscar a verdade e a melhorar a forma como vemos a vida, o amor e o sexo.
Postura, manipulação, o desenvolvimento e a exploração da sensualidade em uma relação, o viver a sexualidade em sua plenitude, os riscos das mentiras e de posturas destrutivas, os problemas trazidos pela escolha e pelo convívio com as pessoas erradas, a busca do prazer como algo maior, a realização do casal, serão, entre outros, os temas explorados a fundo.
Queremos que todos tenham a tranquilidade de entender e viver o amor e a vida como algo onde a confiança, o respeito e a admiração façam parte da base principal de sua relação. E estes componentes podem e devem estar presentes quando se busca viver a vida intensamente, composta de agradáveis surpresas e de descobrimentos a dois. A busca da realização pode estar ao alcance de todos. Basta que exista uma proposta de ambos para este fim.

Mulheres Adultas

Tudo nos leva a crer que, a partir de certa idade, as mulheres tenham mais medo de perder o controle sobre a sua sexualidade do que nos primeiros anos de puberdade, onde praticam o "ficar" com maior tranqüilidade. É curioso observar que elas perdem parte da coragem para as intimidades sexuais e, não raro, em sua intimidade, também deixam de se "incentivar", de se avaliar. Provavelmente, porque a aliança mais forte entre sexo e amor ocorra, predominantemente, com o sexo feminino.

Os homens, mesmo preferindo as duas coisas, continuam, em sua maioria, gostando de sexo como um prazer descompromissado. Por que isso não ocorre com as mulheres? Não cabe dizer que as mulheres são mais românticas, pois isso não é uma verdade absoluta. Um aspecto importante, fora o medo de se perder em sua própria sexualidade, está relacionado com o modo como aprendemos a ver o prazer, que não costuma ser meta em si mesmo. Nossa cultura é defensora do sacrifício, do esforço, da renúncia, muito mais do que a favor do prazer.

Difícil é responder por que e para quê uma mulher irá trocar carícias descompromissadas. Predominantemente aprendemos que prazer não é finalidade que se preze! Mas os homens não fazem sexo só por isso? Há uma pequena, porém importante, diferença no funcionamento da sexualidade masculina: após a ejaculação, os homens sentem um relaxamento e uma sensação de saciedade muito maior do que aquela que as mulheres experimentam depois do orgasmo.

Dessa forma, ele poderá se masturbar porque isso será prazeroso. Também o fará porque o relaxamento irá ajudá-lo a dormir melhor, por exemplo. Há uma finalidade, além do prazer, na sexualidade masculina. No caso das mulheres, teria de ser por puro prazer. A maioria das mulheres acaba aceitando a proposta de nossa cultura, de associar sexo ao amor, pois, assim, há sentido e finalidade: dar prazer e agradar à pessoa amada.

A mulher poderá até mesmo obter prazer nas trocas de carícias, mas isso não será o essencial. Trata-se de uma associação muito forte e também muito conveniente, pois o clima amoroso determina uma sensação de segurança e proteção, de modo que a mulher poderá se soltar mais sexualmente sem se sentir ameaçada de perder-se. O que fazem as mulheres? Na prática, passam a desenvolver um prazer cada vez maior em se exibir e em provocar o desejo dos homens em geral, o que não deixa de ser uma forma totalmente desvinculada do amor, mas têm intimidades apenas com o amado. Vão aprendendo a usar a sensualidade e poder de sedução como uma arma para impor-se.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crescer e aceitar Desafios (5)

Em certa proporção, as mulheres ganharam o direito de estar na vitrine, mas não foram alertadas devidamente quanto ao preço que se paga pela exposição. Há uma busca frenética de auto-realização. Há uma perseguição a corpos sadios e sarados, há uma busca incessante pela graduação mais plena. Ficamos todos, homens e mulheres, escravos de nossos conceitos de marketing moderno. O consumismo chegou às relações. E nem sempre a ioga e a meditação são soluções suficientes para evitar as perdas.

É preciso que entendamos nossos limites individuais, adequando a eles os nossos sonhos e anseios. Compreender a si mesmo deve ser objetivo constante. Sem que isso nos leve a abandonar os outros, ou a senti-los menores. É difícil viver mudanças. Sempre estarão a ocorrer. Ao sentirmos que experiências nos foram negadas, ou que escolhemos o caminho errado, perdendo uma parte de nossas vidas, não podemos permitir que o desespero nos tome conta. Carregaremos sempre a sensação de perda. Mas lembrando que o processo de autodescoberta é infindável. Mas é um processo, não um objetivo.

As ferramentas necessárias estão soltas, em nós mesmos, nos outros e no mundo que nos rodeia, e do qual não podemos deixar de fazer parte. O valor das experiências é maior, quanto mais consigamos vivenciá-las junto com quem amamos, repartindo o saber, apoiando-nos mutuamente, com o que tudo adquire um significado mais amplo, de termos realizado uma “boa viagem”. Assim são os relacionamentos humanos. Fazer concessões, e o modo como são feitas, pode ter muita responsabilidade sobre as experiências no amor.

Não há que se demarcar “áreas” de atuação em uma relação. Não se pode impor “princípios”, pois não o certo ou errado absoluto. Há, sem dúvida, situações em que não se pode ceder facilmente. Isto, entretanto, não pode ser guiado pelo orgulho, pela bondade, ou pela honra. Temos que examinar as razões que originam cada senão. Muitas vezes, um movimento de aproximação, um leve gesto de concessão, levará a encontrar o ponto comum da solução. Encontrar-se na vida com outra pessoa, e tentar caminhar juntos, exige ceder, e ceder é uma arte. Buscar acordos simples, sem se digladiar, é uma das melhores formas de fortalecer o respeito mútuo, vital para que o amor seja duradouro.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Atitudes da Mulher que agradam ao Homem

Se, ao sairem, “rolou um clima”, você se comportou com muito carinho e inspiração? Buscou explorar seus “pontos frágeis” para que ele correspondesse? Buscou mostrar-se cheia de tesão e de prazer para ofertar-lhe? Buscou tratá-lo como “homem” e não como “aquele que está sempre por ali”? Todo homem gosta de ser tratado como macho! Basta ter tato, disposição e sensibilidade para consegui-lo.

Teve pressa? Ou foi, lentamente, cativando-o com toques e palavras insinuantes? Falou o que queria você, ou deixou isto sugerido na postura e nos gestos que teve? Sentiu antes o que ele poderia querer? Ou apenas “ajeitou” tudo para que ele se sentisse satisfeito? Foi “ativa”, tomou iniciativas, ou o deixou comandar tudo?

E, quando ele, vez por outra, age de forma diferente, demonstrando que está “interessado”, você mostra perceber? Você lhe diz algo que o leve a entender que notou? Você o leva a sentir-se elogiado, ou pelo menos “olhado” por você? Se ele está se insinuando, você aproveita para “mostrar-se interessada”? E o faz de forma que ele perceba também suas “intenções”?

Atitudes do Homem que agradam as Mulheres

Quando ela se veste, vez por outra, de forma diferente, ou quando corta a cabelo. Você demonstra perceber as diferenças? Você lhe diz algo que a leve a entender que notou? Você a leva a sentir-se elogiada, ou simplesmente “olhada” por você? Se ela está com algo transparente, não importa se pouco ou muito, você aproveita para “espiar” seus contornos, e o faz de forma que ela perceba suas “intenções”?

E, quando a olha, ou a toca, mesmo estando em casa, você procura lhe passar algo de “interesse”, de sensualidade, de provocar sua libido? Você lhe sugere que olhá-la desperta para algo melhor? Você lhe dá a entender que ela poderia portar-se de forma mais sensual, e que isto lhe agradaria? Você faz com que ela perceba que está desejável?

Você cuida de sua aparência para ela? Cuida de estar bem banhado e perfumado? De usar uma roupa íntima que lhe desperte algo também? Um pijama ou cueca bonitos? Ou você acha que mulheres não observam e não se motivam com isso?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Crescer e aceitar Desafios (4)

O envolvimento de uns com outros, o convívio com familiares, amigos, colegas de trabalho e novos conhecidos, aumenta nosso círculo de interesses, e pode nos ajudar a eliminar os efeitos da solidão. Um dia todos já se sentiram desencorajados. Não podemos admitir o “não vale a pena”, o “não posso”, o “desisto”, o “fracassei”. Tratam-se de justificativas comuns de quem está desapontado ou preso a uma armadilha da vida. Basta recuperar o senso de direção, o “olfato” pela existência. Não devemos nos censurar por portar estes sentimentos, ou, por, volta e meia, já termos utilizado estas expressões.

A vida é repleta de possibilidades. Não há circunstâncias insuperáveis. Todos, os mais felizes e realizados, poderão nos narrar situações de profundo questionamento, em que seus valores e sua capacidade foram postos à prova. O verdadeiro segredo está em se comprovar que sempre temos para onde ir e a quem apelar. Cada problema terá sempre diversas soluções. Não podemos esquecer de manter o bom senso e o humor elevados. Quem tem saúde, tem alternativas. O que nos limita é nossa disposição de buscá-las. É preciso se perguntar “quem” se quer. Que tipo buscamos!

É preciso se perguntar o que se quer. É preciso se perguntar o que se precisa. E, mesmo quando se tiver a impressão de falta de coragem para enfrentar, admitir que permanecer assim não nos levará a qualquer lugar. Ao contrário, estaremos ajudando a nos encurralar. Teremos perdido tempo, energia e vida. Mais simples e, de certa forma, mais fácil, abandonar esta postura e continuar a lutar. Cada um de nós possui dons que nos distinguem dos demais. Qualidades à espera de serem reconhecidas e desenvolvidas. Devemos nos interessar por nossas idéias, desenvolvendo nossa inspiração e criatividade. As possibilidades virão.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Atitudes da Mulher que provocam o Homem

Quando saírem, comporte-se como uma amante. Esqueça que são marido e mulher. Trate-o como se fosse só um homem, o macho que você quer e deseja. Seja insinuante. Se dançarem, aperte-o, alise-o, junte seu corpo ao dele, roce-se nele, desfrute-o e leve-o a desfrutá-la.

Não o reprima. Demonstre que, ali, naquele momento, você quer um homem apenas, cheio de sexualidade, cheio de sensualidade, de carinho, de libido incontida, desinibida. Ajude-o, incentivando a se soltar, a se liberar, a “sonhar” por alguns momentos. Crie clima para isso. Desperte e explore suas fantasias.
Seja ousada, nos limites que seu senso de oportunidade permitir. Não pense em quem está à sua volta. Você está com seu homem! Não se limite nem policie. Faça com ele o que gosta de fazer e leve-o a fazer o que gosta que façam com você! Incentive-o! Lance mão de todo seu charme para isso. Seja envolvente. Brinque que ele é um “garoto de programa”. Use-o!

Se estiverem em local adequado, apalpe-o! Toque em seu corpo, passeie as mãos por seu peito, beije-o! Faça que se sinta excitado. E use isso a seu favor. Alise suas pernas, vá adiante, toque-o e faça-o tocá-la. Aonde? Isso mesmo, nas zonas mais íntimas possíveis. Se sentir que ele está gostando, vá ao banheiro, e lhe traga sua calcinha na mão, para que, depois, possa tocá-la melhor.

Atitudes do Homem que provocam a Mulhar

Sugira-lhe, por exemplo, que, ao saírem juntos, use uma roupa mais ousada, transparente, insinuante, decotada, curta. Ela vai reclamar? Quem sabe? Mas você vai lhe mostrar que a quer como sua mulher, companheira, amante! Isto, acima de tudo, vai fazê-la sentir-se melhor, envaidecida.
E, quando saírem, comporte-se como um amante. Esqueça que são marido e mulher. Trate-a como se fosse só mulher, a fêmea que você quer e deseja. Faça-lhe a corte. Seja insinuante. Se dançar, aperte-a, alise-a, junte seu corpo ao dela, desfrute-a e leve-a a desfrutá-lo.

Não a reprima em momento algum. Demonstre que, ali, naquele momento, você quer uma mulher apenas, cheia de sensualidade, cheia de sexualidade, de carinho, de libido incontida, desinibida. Ajude-a, incentivando a se soltar, a se liberar, a “sonhar” por alguns momentos. Crie clima para isso. Desperte e explore suas fantasias.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

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Tel. 3326-5149 Av das Américas 3255 Piso 2 Loja 273 Barra Garden
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Máscara de Porcelana com DEMAE e Vitamina C (seios, faces, glúteos).
Pé e mão. Depilação Masculina e Feminina.
“Um passo rumo à sensualidade”.


SENSUALITY
Telefone: 2492-1294 Av das Américas 3555 Bloco 1 Loja 123 Barra Square
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Atitudes da Mulher que agradam ao Homem

Você o presenteou com uma cueca. Que tipo escolheu? O mesmo que daria de presente a um irmão ou a seu pai? Ao mesmo tempo em que enfatizam a masculinidade, roupas íntimas revelam em certa medida o lado erótico da personalidade. Um homem pode tentar esconder sua sexualidade ao vestir-se para trabalhar, sem se pavonear ou transmitir sensualidade. Mas, ao vestir-se para você, certamente haverá diferenças. Entrará em jogo sua imaginação e o que você lhe dá representa, em certa proporção, como deseja tê-lo a seu lado. Então, em um presente, pode estar um “recado” do que você espera dele, ou de como deseja vê-lo ao se arrumar para você.

Vocês estão sós em casa. Podem desfrutar de um ambiente mais tranqüilo e de mais liberdade. Quando foi que você serviu o jantar sem nada vestir por baixo da saia? E como terá agido para provocá-lo a "descobrir isto? Quando foi a última vez que você tentou sugerir-lhe “namorar” na sala, na cozinha, no banho, em qualquer lugar da casa que não seja seu quarto de dormir?

E, se tentou, o fez de forma a induzi-lo, com uma atitude de “provocá-lo”, ou simplesmente tentou “avançar” de qualquer jeito? Homens gostam também de ser seduzidos. Gostam de ser provocados em suas reações. Gostam de ser levados a desejarem possuir a mulher que têm ao lado. Mas querem ser “acesos” pouco a pouco, até “incendiarem”.

Atitudes do homem que agradam à Mulher

Você a presenteou com uma calcinha. Que tipo escolheu? O mesmo que daria de presente a uma irmã ou à sua mãe? Ao mesmo tempo em que enfatizam a feminilidade, roupas íntimas revelam em certa medida o lado erótico da personalidade. Uma mulher pode tentar esconder sua sexualidade ao vestir-se para trabalhar, sem se enfeitar ou transmitir sensualidade. Mas, ao vestir-se para você, certamente haverá diferenças. Entrará em jogo sua imaginação e o que você lhe dá representa, em certa proporção, como deseja tê-la a seu lado.

Vocês estão sós em casa. Podem desfrutar de um ambiente mais tranqüilo e de mais liberdade. Quando foi a última vez que você tentou induzi-la a “namorar” na sala, na cozinha, no banho, em qualquer lugar da casa que não seja seu quarto de dormir?

E, se tentou, o fez de forma a induzi-la, com uma atitude de “provocá-la”, ou simplesmente tentou “avançar” de qualquer jeito? Mulheres gostam de ser seduzidas. Gostam de ser provocadas em suas reações. Gostam de ser levadas a desejarem ser possuídas. Mas o querem em um processo lento, que as “acenda” pouco a pouco, até “incendiarem”.

Crescer e Aceitar Desafios (3)

Poucos admitem que seja normal desejar estar só, dispor de pequenos momentos de privacidade, meditar sobre nossas necessidades e desejos, ou simplesmente divagar e sonhar um pouco. Somos impelidos a “participar”, quando temos vitais circunstâncias em que deveríamos aprofundar diálogos com nós mesmos. Ao descobrirmos, ao identificarmos nossos pontos fortes e pontos fracos, estaríamos nos preparando melhor para encarar a busca de um abrigo seguro. Não somos felizes sem os outros, mas não podemos depender totalmente deles.

Dispor de um espaço interior, só nosso, ajuda a não perdermos nossa individualidade e a descobrir nossos limites de resistência. Faz parte de nossa responsabilidade em nos tornarmos gente mais inteira, mais completa. Mais que tudo, nos leva a tomar decisões e saber escolher, sem precisar sempre incluir outra pessoa em nossas análises e opções. E, ao ganharmos esta condição, aprendemos a lidar com a solidão com menos temores e mais naturalidade. Aprendemos a gostar de nossa companhia.

Temos que saber evitar nos tornarmos vítimas de nossos medos, o que, se ocorrer, toma conta de nossas vidas. A violência existe, e pode estar contida em palavras, em gestos, em olhares, sem necessariamente se materializar em uma agressão física. Todo momento trágico merece condenação, mas não pode nos impedir de desfrutar dos prazeres da vida. Se desejarmos viver intensamente, devemos ter preparo para enfrentar os riscos. Novas pessoas que conhecemos, inevitavelmente, são por nós avaliadas pelo seu potencial de violência, e não da alegria ou prazer que poderão nos proporcionar.

Não podemos permitir que a confiança ceda lugar à suspeita. Desta forma estaremos criando obstáculos a novas conquistas de amizades, prendendo-nos às antigas. Temos que sair à rua, ainda que seja para ver pessoas. O sentimento de estar só aumenta nossos temores, nos deixa a impressão de estarmos desprotegidos, e, pior que isso, leva-nos ao isolamento. Se convivermos mais com as pessoas, estas se tornarão também mais receptivas e hospitaleiras.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Atitudes da Mulher que agradam ao Homem

Há quanto tempo você não sugere saírem para dançar um pouco? Para algum lugar romântico, que permita “namorar” um pouco? E, se o convidou, mostrou-se romântica? Ou ousada, “oferecida” mais do que normal? Beijou-o, abraçou-o, apalpou-o? Homens também gostam disso, ainda que nem sempre o falem. Às vezes o desejam, mas sentem receio de serem mal interpretados.

E, ao voltarem para casa, sugeriu massagear-lhe os pés, ou o corpo todo? Há algo melhor e mais provocante do que massagear o corpo de seu marido? Ou pediu-lhe que a massageie? Há recantos preferenciais, onde vocês podem deter-se mais um pouco, provocando-o. E, até por “comodidade”, valerá a pena tirarem a roupa (ele certamente vai aprovar a idéia). Aí, caiu a mosca no mel!

Aitudes do Homem que agradam à Mulher

Há quanto tempo você não a convida para irem dançar um pouco? Não para ir a um lugar barulhento, mas a algum lugar que sugira romantismo, que lhes permita “namorar” um pouco? E, se a convidou, tentou mostrar-se romântico? Ou ousado, mais do que normal? Tentou beijá-la, abraçá-la, apalpá-la? Mulheres, predominantemente, gostam disso, ainda que pouco o falem. Às vezes o desejam, mas sentem receio de parecerem piegas ao demonstrarem.

E, ao voltarem para casa, sugeriu massagear-lhe os pés, ou o corpo todo? Há algo melhor e mais excitante do que poder massagear o corpo de uma mulher? Há recantos preferenciais, onde poderemos nos deter mais um pouco, provocando-a. E, até por “comodidade”, valerá a pena tirar a roupa (já que ela estará mesmo sem a sua). Aí, caiu a mosca no mel!

Crescer e Aceitar Desafios (2)

Todos nós conhecemos a embriaguez das vitórias e a agonia das derrotas. Pode não haver maior alegria do que a encontrada quando descobrimos meios para superar as próprias fraquezas. Ainda que a vida seja feita de obstáculos, mantendo a esperança, com dignidade, um pouco de coragem ou loucura, e muita fé em nós mesmos, damos grandes passos em direção à conquista de nossos objetivos. Alguns desistem, quando apenas um pouco mais de persistência, uma pequena dose de paciência, os teria ajudado a chegar onde queriam. Pois, quase sempre, quando tudo parece já estar perdido, abrem-se novas portas, e vislumbramos os caminhos para evitar o fracasso.

A solidão caminha a passos largos para se tornar a “doença” do mundo moderno. E, nem sempre, quem está em meio a uma multidão, deixa de estar só. O que não falta são conselhos sobre como sair dela, o que, no entanto, não parece servir de consolo ou solução. A solidão é dolorosa, pode levar-nos à devastação de nossa personalidade. É anti-produtiva, desencorajadora e esgotante, levando a sentir-nos menores. É, de certa forma, este quadro que faz muitas pessoas manterem uma relação insatisfatória. O medo de enfrentarem a solidão.

È preciso admitir que solidão não tem a ver com estar fisicamente só. E todos nós, sem exceção, em algum momento de nossas vidas, já passamos por esta sensação. Poucos têm preparo para enfrentar esta possibilidade. Nossa sociedade promove seguros contra diversos tipos de adversidades, todas materiais, algumas um tanto imprevisíveis, mas pouco ou nada fazemos para enfrentar problemas, tristezas, frustrações sem a companhia e o apoio dos outros. E, a impressão de estar só, na maioria das vezes, nos conduz a um maior isolamento, algo de voluntário e auto inutilizante.

De repente alguém se defronta com sua falta de recursos para reagir só. Não percebe em si mesmo reservas de forças, quando sua individualidade parece esvair-se. Nestas horas, o que a pessoa sentir por si mesma é que poderá definir sua destruição ou sua reconstrução. Trata-se de, através do conhecimento que temos de nós mesmos, buscarmos formas de examinar e reavaliar o mundo que criamos. Não se pode esperar eternamente para entender nossa complexidade. Somos criados para conviver em grupos, muitas vezes somando solidões, tão ocupados, que não nos dispomos a ter tempo para avaliar a realidade de que somos parte.

terça-feira, 7 de abril de 2009

As Concessões do Amor (2)

Ser positivo, manter esperanças, acreditar, é uma forma de buscar e obter inspiração, que só ajuda todos a saírem de si mesmos. E é preciso vencer as desconfianças natas. Nem todos recebem com naturalidade aquilo que lhe ofertamos. Pessoas suspeitam do que julgam não merecer. Como se aceitar as comprometesse.
Alguns vivem constantemente em guarda, em uma sociedade em que desprendimento e generosidade não são o mais comum. Negar-se a receber é uma postura de defesa. É preciso saber superar a rejeição, contornar o ceticismo, tentando mostrar que o amor é algo gratuito, ainda que extremamente valioso.

Ajudar é uma das coisas mais recompensadoras. Quem ajuda, é ajudado a ajudar mais. Mas é preciso educar através da ajuda. No amor, como nas demais coisas da vida, só ajudar pode levar a estabelecer fardos a carregar. Não basta fazer, cada um, a sua parte. Há que se indicar caminhos, mostrar soluções, abrir frentes, para que cada um aprenda a caminhar com as próprias pernas. Sempre existirão necessidades. A visão de dar não deve ser estreita. Um olhar atento, uma orientação, umas poucas palavras, podem ajudar mais que muito dinheiro.

O importante não é ser visível na ajuda, mas que os seus resultados possam ser notados. Ouvir quem necessita desabafar pode significar uma ajuda inestimável. Demonstrar compreensão, auxiliar com postura paciente, não prejulgar, colocar seu tempo à disposição de quem necessita de sua presença, são formas inequívocas de comprovar amor. E o amor assim o é, quando dado, quando demonstrado em atos de carinho. Sem isso, não passará de uma mera concepção abstrata, uma palavra apenas, cuja pronúncia perderá seu real significado.

domingo, 5 de abril de 2009

As Concessões no Amor (1)

Dar e receber faz parte de qualquer relacionamento. É natural do ser humano a alegria de ofertar algo, desde a mais tenra idade à mais avançada. É prazeroso fazê-lo. Mas este hábito, que não permite cobranças, exige retribuição. A felicidade de proporcionar o bem não envelhece, mas se for mal entendida, ou não retribuída, pode cansar. Há, entretanto, hábitos de nossa sociedade, que induzem a mais valorizar as coisas do que seu significado. Por acaso não é assim que se encara, às vezes, um presente de natal ou de aniversário?

Criou-se tal tipo de expectativa, que o gesto de presentear perde valor. Porque não nos presentearmos sempre? Com atitudes, que às vezes valem mais que mil presentes? Com palavras, que podem ajudar muito mais que algo material? Porque esperar por dias específicos? Será que é nestes dias que cada um mais necessita de atenção e carinho? E porque as pessoas têm tanta dificuldade em receber? Porque se constrangem ao tentar demonstrar a alegria e a gratidão que lhes toma conta?

Quem dá com amor, um presente valioso ou apenas um gesto ou um elogio sincero, sente-se recompensado quando percebe que aquilo foi recebido com o mesmo espírito. Assim como ouvir é parte muito grande da arte de se comunicar, receber com alegria, com sensibilidade, com vibração, é uma forma de dar também. Não basta pensar em “como devo fazer”? Não basta ser comum, no “obrigado” ou no “fiquei feliz”. É preciso demonstrar isso, em suas feições, em suas reações, em seu todo.

Aprendemos que o amor só é amor quando dado sem cobranças. Mas bem sabemos que ao dar geramos em nós mesmos a expectativa de receber. Amar é compartilhar o que temos, seja carinho, conhecimento, descobertas, crescimento, mas, acima de tudo, tentar estabelecer um equilíbrio nas concessões feitas, que nos conduza a permanecer juntos. Cada ato isolado, onde e quando acontecer, que carregue bondade, compreensão, entendimento e apoio, irá contagiar de alegria quem o percebe, transmitindo generosidade, e ajudando a educar para o amor verdadeiro.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Enfrentando e Superando Frustrações (2)

Há um pensamento, dos mais antigos, que diz que “o que não tem solução, solucionado está”. Pode ser uma tradução simplória e um tanto cômoda, mas traz em si uma grande verdade. Se algo não pode ser mudado, mudemos nós, nos adaptando e aceitando uma situação nova. Temos que ter consciência de que dificuldades existem para todos. Não há quem viva sem enfrentar algum tipo de problema, na vida pessoal, no trabalho, no amor, em suas relações. É preciso apenas que examinemos alternativas. Quanto maior seu número, menores os riscos de não encontrarmos uma solução.

Para que isto se torne uma realidade, o tempo merece ser examinado e ganhar a importância devida. Para todos nós, o que dispomos de mais valioso é nosso tempo. É talvez a única coisa que, de fato, é irrecuperável. É importante que expressemos nossos aborrecimentos imediatamente. Uma das boas receitas para evitar que um problema se torne maior, é encará-lo de frente, sem perda de tempo. Se é natural do ser humano não gostar de esperar, porque temos o vício de deixar as soluções de nossos problemas para depois? Porque tentamos escondê-los de nós mesmos?

O passar dos tempos realmente, devido às mudanças que sofre o mundo e que sofremos nós todos, indica que algo que foi um problema já deixou de sê-lo. Mas esta não é a regra geral. Em muitas, e na maioria, das vezes, somos surpreendidos pela dimensão que algo menor tomou por não receber nossa atenção ao momento devido. E, nas relações do amor, praticar esta política pode ser fatal. Se o tempo não espera, não queiramos nós esperar por iniciativas que dependem somente de nosso querer. Reter frustrações, dúvidas, e problemas, são hábitos prejudiciais, que um dia apresentam a conta.

Como um objeto que buscamos em uma gaveta, a solução para a maioria de nossas dúvidas está muito perto de nós. Nem sempre é a que gostaríamos de encontrar, pois pode contrariar expectativas que alimentamos sobre nós mesmos, uma pessoa ou uma situação. É esta noção que nos põe perante uma impressão de “não podermos enxergar” o que procuramos. Na verdade, há momentos em que “não queremos” admitir que seja aquela a solução adequada. E, resistindo a ela, vemos o tempo consumir nossas energias e nublar nossa razão. A sensação de frustração estará instalada.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Enfrentando e Superando Frustrações (1)

As pessoas são os únicos seres vivos que acumulam problemas e têm a notável capacidade de abarcar frustrações, inclusive dos outros. Temos um gosto especial por dores, como se já não bastassem as nossas. E a capacidade de amar é influenciada por este quadro. Vivemos em um mundo cheio de conflitos, sendo inevitável não tomar conhecimento deles. Mas, enfrentá-los e resolver um problema, não significa que acabaram nossas dificuldades. Outras virão. O que há de positivo nisto é que crescemos ao enfrentar, descobrindo nosso potencial e sendo obrigados a reconhecer nossas fragilidades.

Enfrentar problemas práticos, como um defeito no automóvel, uma linha telefônica ocupada, um trânsito caótico, são comuns e geram nervosismo e por vezes frustrações. Tentar ler um manual de instruções é frustrante. E, quando procuramos por algo em uma gaveta. Porque é que sempre é a última coisa que enxergamos, por mais que esteja ao nosso alcance? Não vivemos todos estas situações? E, sempre haverá um amigo que vê tudo de uma forma mais simples que a nossa. Alguém para quem estes problemas parecem não existir.

Mas, sem dúvida, são coisas que fazem parte de nossas vidas, como a morte e os impostos a pagar. Talvez ocorra que esquecemos, no dia-a-dia que só para a morte não há soluções. E, assim, em muitas situações em que, à nossa frente, está a saída mais lógica e tranqüila, alimentamos nossos problemas, conjeturando sobre mil possibilidades que nos criam problemas. Somos parte de uma sociedade que cultiva o difícil, que alimenta tristezas, que engrandece o ressentimento. O mesmo cuidado que temos para guardar coisas inúteis, ocupando nossos espaços, dispensamos a curtir e acumular frustrações.

E, um dia, chegaremos a um ponto em que surgem as dúvidas, sobre se dominamos nossos problemas, se os conseguimos descartar de forma prioritária, ou se são eles que nos carregam e nos abandonam ao sentir-nos pequenos e cansados. Porque é que nos perguntamos sobre o que fazemos? Porque é que nos questionamos se deveríamos fazer outra coisa? Porque é que estamos constantemente a nos questionar sobre “se isto fosse de outra forma”? Afinal, bem sabemos que o “se” é algo que não existe. Mas é um forte apelo à amargura.

A Dignidade ajudando a Amar (3)

Não podemos, nem devemos, nos satisfazer em sermos apenas um número arquivado, catalogados de forma estatística, descobertos quando atrasamos um pagamento ou não recolhemos um imposto. Tem de ser mantido um elo mais forte entre as pessoas. As qualidades e a reputação têm mais valor que o possível lucro que propiciamos. É preciso tomar cuidados com a cultura que as modernas sociedades enfatizam cada vez mais, nas quais pouco ou nada valemos pela capacidade de nos relacionarmos uns com os outros. Ai pode estar a base das dificuldades de assimilarmos a tecnologia, vez que esta tende a nos isolar cada vez mais.

Nossos contatos estão cada vez mais restritos, vez que o mundo virtual nos interliga e nos prende, gerando certo vício alienante. Passamos a aceitar a repetição, a apatia e o tédio, criando úlceras e tiques nervosos, além de gerar novos males, devido à falta de movimentos e à ausência de convívio verdadeiro. A verdade é que precisamos uns dos outros. No dia-a-dia não há ainda um substituto para o ser humano. Por maior que seja o número de circuitos e programas, não se fabricam pessoas, nem sentimentos, nem expressão, seja de dor, seja de prazer.
É preciso despertar os valores contidos em cada um. O amor não tem como florescer das máquinas e de novas tecnologias. É um tipo de sentimento que está relacionado ao próprio descobrimento, às próprias potencialidades, ao respeito que possamos sentir por nós mesmos, à dignidade com que nos devotamos em cada passo dado. O trabalho ajudará sempre a construir nosso futuro, a garantir nossa sobrevivência, mas não esqueçamos nunca que somos pessoas e com pessoas necessitamos conviver e descobrir o amor.