segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Momento do Amor

Ninguém pode dar aquilo que não possui. Para dar amor, você deve ter amor. Ninguém ensina algo que não sabe. Para ensinar o amor, você precisa compreendê-lo. Ninguém pode conhecer aquilo que não estuda. Para estudar o amor, você precisa viver em amor. Ninguém aprecia o que não aceita. Para aceitar o amor, você tem que ser receptivo a ele.
Ninguém admite aquilo a que não se entrega. Para se entregar ao amor, você deve ser vulnerável a ele. Ninguém vive aquilo a que não se dedica. Para se dedicar ao amor, você deve estar sempre crescendo nele. O amor é um fenômeno que se aprende! Vivemos todos em uma pequena fração de nossas capacidades. É preciso perceber isto e crescer.
É preciso buscar viver plenamente, descobrindo todo o significado de amar, de gostar, de criar e aventurar-se. Ir ao encontro de utilizar todos nossos potenciais pode tornar-se a aventura mais emocionante de nossas vidas. Cada pessoa viverá o amor em seu estilo e seus limites. O amor não está preso à solidão decorrente da falta de conhecimento sobre ele.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (6)

Não devemos ter medo de amar sendo da forma que somos. A coisa mais fácil é ser como você é, como se sente ser. O difícil é tentar ser como os outros querem que seja. Mas, lembre-se, a pessoa que ama é aquela que vê a alegria de descobrir e sentír você com todas as diferenças. Tudo e todos estão sempre se modificando. O pôr do sol é diferente a cada dia. duas flores do mesmo tipo são diferentes entre si.
É preciso acreditar no aqui e no agora. Se você vive em função do amanhã, que é apenas um sonho, então tudo o que terá será uma perspectiva de sonho irrealizado. Já o passado não é mais real. Seu valor está em tê-lo feito como você é hoje. Mas este é todo o valor que possui. Então, viva o agora! E busque captar a beleza e o que há de boas sensações em cada momento vivido.
Quem ama não precisa ser perfeito, apenas humano. A perfeição assusta, ainda que devamos tentar melhorar e crescer a cada dia. Mas perfeição assusta. Teremos sempre medo de fazer algo se desejarmos fazê-lo com perfeição. O ceramista não consegue fabricar dois vasos de cerâmica iguais, ainda que busque fazê-lo. Então, não espere a aprovação total do que faz, faça! E assuma os riscos, mas também a satisfação de ter realizado algo.
O oposto do amor não é o ódio, mas a apatia. Com ela nada se sente. É preciso buscar suas formas de ser feliz. Mas isto só ocorre quando se realiza algo. E quem ama reconhece nossas necessidades, se preocupa conosco, e tenta ajudar-nos a caminhar pela vida. Busque alguém que o escute, alguém que o veja, apenas uma pessoa, mas que esteja junto de você intensamente. E será mais fácil encontrar o caminho a percorrer.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (5)

Como enfrentar esta situação? (convivendo com um manipulador)

- Mantenha-se firme quando ele tentar desestabilizar o seu emocional, o que requer perseverança e concentração.
- Trabalhe seu sentimento de culpa: você não é desumano nem mal-educado simplesmente por ser indiferente a alguém.
- Se ele lhe chamar de egoísta ou apelar para a chantagem emocional, responda claramente: “Se você prefere acreditar nisso, tanto faz”.
- Não se deixe dominar pelas emoções. - Não fale nada sem pensar. Pondere. Não agrida nem discuta.
- Faça frases curtas e mantenha-se vago. - Utilize frases feitas, provérbios e princípios.
- Seja impessoal como ele é. - Faça humor sempre que o contexto permitir. - Sorria, de preferência no final da frase, se o contexto permitir.
- Seja irônico sobre si mesmo. - Seja atencioso. Não entre na discussão, se ela não levar a lugar nenhum ou se levar à desvalorização. - Evite a agressividade. - Não se justifique.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (4)

As pessoas manipuladoras agem atacando os outros, para justificar sua opinião. -desprestigiando-as em público. - permanecendo em silêncio ou dando ares de desinteresse. - mostrando-se impaciente, dando a impressão de que quer que as visitas se retirem o quanto antes. - escapando da presença dos amigos, indo, ostensivamente, fazer outra coisa em vez de compartilhar com eles.

Segundo Isabelle Nazaré Aga, na maioria das vezes, a contra manipulação é verbal. Pessoas indiferentes às tentativas de manipulação de alguém (ou às provocações) são as que conseguem não entrar do jogo do manipulador. Ameaças, ataques, críticas ou qualquer outro meio de desestabilização emocional não detonam medo, desconforto ou intimidação em pessoas que não se deixam abater por estímulos negativos. Ou serão aquelas que aprenderam a se defender por terem convivido com manipuladores.

Estes, aliás, se afastam rapidamente de gente que escapa ao seu poder. Para o manipulador é fundamental sentir-se superior e no controle da relação, o que não acontece quando alguém não reage às suas provocações. Diante disso, é bem provável que, quando um parceiro manipulador percebe que o manipulado começa a agir diferente e já não entra no seu jogo como antes – comece a pensar em se afastar. Esta é uma idéia que se fortalece, à medida que o comportamento do outro se cristaliza. É preciso ter em mente que é impossível despertar amor verdadeiro num manipulador ou ser feliz ao lado dele.

domingo, 14 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (3)

Comportamento comum da pessoa manipuladora:
- não faz promessas porque não gosta de se comprometer. Sua frase preferida é: “Você não confia em mim?”
- não pede desculpas quando não cumpre o que diz ou falha nos compromissos feitos. Em vez disso, tem sempre excelentes pretextos para se explicar. Detesta ter que admitir que errou.
- não considera as necessidades da outra pessoa. Ao contrário, impõe a sua vontade com mais ou menos sutileza. Quando usa a máscara do altruísmo, fingindo preocupar-se com os outros, geralmente mostra-se ofendido se alguém o censura por sua desconsideração.
- é inflexível e só muda de opinião para concordar com alguém se tiver algum interesse nisso. O que, geralmente, só é descoberto com o passar do tempo.
- é capaz de se apropriar de idéias, desejos e opiniões alheias, colhendo para si o mérito que não lhe pertence.
- impõe a sua presença e adora se intrometer na vida particular das pessoas que lhe são próximas. Mas faz isso sempre, com o pretexto de querer ajudar.
- não consegue deixar de dizer coisas que provocam mal-estar nas pessoas ao redor.
- muitas vezes, transmite a idéia de que se sacrifica por alguém ou por alguma causa, mas é puro marketing.
- usa a chantagem emocional para conseguir controlar os outros. Ou então, faz com que as pessoas sintam-se diminuídas e acuadas, fragilizando-as.

sábado, 13 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (2)

Envolver-se emocionalmente com uma pessoa manipuladora é um grande risco para a auto-estima e para a própria liberdade. O parceiro manipulador, aos poucos, se coloca como líder do relacionamento, sufocando ao mesmo tempo em que se mostra cada vez menos amoroso, gentil e capaz de manter o respeito e o afeto que deram origem à relação. Se fortalece, essencialmente, enfraquecendo o ego de suas vítimas.

Mas o exercício da manipulação é ainda pior na esfera amorosa, porque o manipulador atua exatamente como um insaciável, sempre pronto para minar a auto-confiança do parceiro, transformando-o em mera muleta, na qual se apóia para viver. Além de agressões verbais, críticas, atitudes de falsa surpresa diante de um erro, ele também faz tudo para afastar o parceiro dos amigos e da família, de modo a criar um vazio em torno do outro. Consegue enfraquecer a rede de amizades do companheiro e, principalmente, afastá-lo de amigos anteriores à sua união.

Muitas vezes, não proíbe abertamente e, aparentemente, pode encorajar o parceiro a ter amigos. Mas só aparentemente. Quando isso acontece, o manipulador dá um jeito de detonar a amizade e de se mostrar desagradável, fazendo com que o parceiro sinta-se cada vez menos à vontade e acabe se afastando de todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Amor e a Manipulação (1)

A pessoa manipuladora é, antes de tudo, invisível”, diz a terapeuta comportamental e especialista em programação neurolingüística, Isabelle Nazare-Aga. Segundo ela, só o tempo e a convivência permitem reconhecer o típico manipulador. Porém, com o hábito e a observação, torna-se possível identificá-lo cada vez mais rapidamente. A terapeuta concluiu, em seus estudos, que as características de manipuladores do sexo masculino e feminino são exatamente as mesmas. De acordo com as estatísticas, quase todo mundo já teve ou tem contato com, pelo menos, uma pessoa manipuladora durante a vida.


Com algumas exceções, o manipulador não tem consciência de suas atitudes devastadoras. O egocentrismo dele é tão forte que é incapaz de perceber o que os outros sentem”, diz Isabelle. “Aqueles que são conscientes e não querem mudar, beiram a perversidade”, completa. De acordo com a psicóloga Aparecida Nogueira, no plano amoroso, a médio prazo, o tipo manipulador não consegue manter a harmonia. Discussões (em particular ou em público), clima ruim (que muitas vezes os amigos não percebem), separações, sofrimento, costumam marcar a vida de uma pessoa manipuladora.


Quando o relacionamento desse tipo acaba, geralmente, não fica nem a amizade. Isso porque o ex- parceiro sente-se tão aliviado por ter se livrado da manipulação, que é incapaz de nutrir bons sentimentos por quem o torturou. Mas, afinal, com quem você está lidando? Uma das principais características do manipulador é só se interessar por si mesmo. Qualquer que seja o assunto, o interrompe assim que possível para contar uma passagem que tenha acontecido com ele. Se não dominar o tema da conversa, não dá atenção ao que está sendo dito e, em poucos minutos, desvia o assunto e procura uma forma de atrair os olhares para si.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mentiras no Amor

O que você não deve fazer, se já desconfia que o outro mente: - confiar cegamente no que ele diz. - aceitar o fato de ele ter sempre uma desculpa para não apresentar você aos amigos ou à família. - não conhecer o endereço dele e nunca ser convidada a ir lá. - não ter o telefone da casa dele. - aceitar as opiniões do parceiro incondicionalmente. - fazer vista-grossa para as incoerências dele ou, o que é pior, tentar justificá-las. - queixar-se para os amigos dele e ficar checando o que ele diz por trás.


Não há razões para acreditar que todos os homens mentem. Muitos falam a verdade e detestam quem foge dela. A psicóloga americana Dory Hollander concluiu que a mentira masculina tem um perfil determinado. Quando um homem é mentiroso, geralmente mente sobre:

- seus sentimentos – seja sobre o que sente por si mesmo (no caso de não ter uma boa auto-estima) ou sobre o que sente por uma mulher (se estiver muito envolvido ou se quiser apenas sexo). O homem inseguro mente para não se sentir vulnerável.

- seu passado – eles preferem não confessar os momentos ruins que já tiveram e se esforçam para passar uma imagem de fortes.

- sua insatisfação – quando se trata do lado profissional, eles optam por não pensar ao estão no local do trabalho. Mas se a insatisfação tem relação com sua vida afetiva, eles preferem, de modo geral, fugir da realidade para não precisar discutir a relação.

- seu dinheiro – quando têm uma conta gorda no banco, costumam mentir para ter segurança de que a parceira o ama de verdade, e não por interesse. Se têm problemas financeiros ou uma conta bancária muito baixa, podem mentir para não se sentirem diminuídos ou rejeitados.

- suas façanhas sexuais – eles ainda acreditam que, para serem apreciados na cama, devem dizer que dormiram com muitas mulheres.

- o interesse em se envolver – seja para levar uma mulher para a cama ou mesmo para não ficar constrangido diante dela, o mentiroso sempre jura amor eterno, casamento, e inventa uma paixão que não sente.

- sua sobriedade – se tiver vícios, ele só admitirá a verdade no momento da internação. De modo geral, se a situação não chega a um limite intolerável, eles mentem para não serem recriminados ou reprimidos. Acham sempre que estão no controle da situação, até chegarem a um estado crítico

sábado, 6 de junho de 2009

Ilusões (3)

Homens com problemas de relacionamento com a mãe na infância, que disputaram a sua atenção com o pai, também podem se transformar em pessoas que aceitam o papel de amante. O que leva uma mulher ou um homem a abrir mão do papel principal no filme de suas vidas, costuma ser explicado por uma baixa auto-estima, que pode ter origens na infância e no relacionamento com os pais como estamos vendo.


Por outro lado, pensemos na história de “Dona Flor e seus dois maridos”, na qual Jorge Amado nos relata a vida de uma mulher simples, que após ficar viúva de Vadinho, malandro, devasso, imoral e irreverente, cheio de imperfeições, conhece Theodoro, respeitado e respeitoso homem, com quem casa novamente e passa a desfrutar de uma vida tranqüila e cheia de paz. A partir disto, envolve-se em enorme dilema, no qual se debate entre o que agora tem e a falta do prazer que um dia usufruiu.

É neste cenário que, entre vivos e fantasmas, Dona Flor encontra o seu homem ideal, na vida com dois maridos, em que um lhe oferece sensualidade e aventura, e o outro lhe é fiel e amável. Então, porque não nos questionarmos, hoje em dia, quanto a conseguirmos conviver com um casamento no qual possamos dispor de tudo isso? Porque não chegarmos, homem e mulher, companheiros, a este ideal de ambos, em que, cada um a seu modo, venha a preencher as necessidades e anseios do outro?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Ilusões (2)

O início deste tipo de relacionamento costuma ser apaixonado, uma vez que amantes se lançam ao prazer, vivendo cada momento intensamente. Mesmo não havendo sentimentos mais profundos, o sexo pode ser compensador, o que leva o homem a sentir-se novamente um macho potente e valorizado, capaz de despertar a sexualidade plena da fêmea. Para a mulher, sentir-se conquistada, seduzida e desejada, dá a ela o sentimento de estar sendo amada e aceita, o que a torna aberta para o sexo. Sem o peso da responsabilidade, dos problemas do dia a dia, amantes passam a ser um motivo de prazer e estímulo para enfrentar as chatices da vida doméstica.

John Gray, terapeuta americano, que há mais de 20 anos trabalha com casais, afirma que o caminho para o coração do homem passa pelo sexo. Ao contrário, o caminho para o sexo com a mulher passa por seu coração. Se as mulheres têm necessidade de muito contato afetivo e sedução para se abrirem para o sexo, com eles, o processo é inverso. "O sexo pleno é o caminho mais poderoso para abrir o coração de um homem e ajudá-lo a sentir seu amor e expressá-lo a uma mulher", diz o terapeuta.

O maior problema das mulheres que são esposas está, muitas vezes, em esquecerem os desejos e aspirações sexuais, seus e do casal, voltando-se para as questões da vida prática da família. A amante exerce o equilíbrio da relação do casal, fazendo com que ambos continuem juntos na empresa do casamento, esclarece a psicóloga Cristina Zouein. Já o homem, costuma esquecer que a sua mulher é uma fêmea e que, mesmo diante das dificuldades do dia a dia, é possível despertar nela o desejo sexual, usando o caminho do coração.

O papel da amante, romantismos à parte, é o de impedir (ou pelo menos adiar) que a baixa qualidade do relacionamento do casal se torne insuportável e a separação inevitável. Existem raras exceções, de mulheres e de homens que escolhem ser amantes por não desejarem uma relação de compromisso. Para não colocar em risco a sua liberdade, muitas vezes, fazem a opção de se tornar amantes. Geralmente, mulheres que cresceram vivendo uma forte rivalidade com a mãe ou com uma irmã, as chamadas “filhinhas do papai”, têm prazer em se relacionar com o homem de outra mulher.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ilusões (1)

Uma baixa auto-estima pode levar a mulher a ser a "outra", suportando as limitações de um romance proibido. Não estamos falando das oportunistas, que se ligam a homens casados visando vantagens financeiras. Nem, tampouco, das mulheres que se tornam amantes por também desejarem sexo sem compromisso e liberdade total. Nesses casos, é bom para os dois, e funciona perfeitamente.

O complicado é quando a mulher se apaixona por um homem casado e, por fraqueza ou ingenuidade, acaba entrando numa roubada. Esse tipo de mulher costuma ser romântica de carteirinha e espera, secretamente, um dia vir a ser tornar primeira dama na vida do seu homem. Aí que mora o perigo. Dificilmente, mas muito dificilmente mesmo, um homem que mantém um caso fora do casamento, irá se separar para ficar com a amante.

Estamos nos referindo àqueles homens que constroem um esquema de vida onde a esposa e a amante convivem perfeitamente dentro de uma lógica própria. Os mal casados, em fim de relação, são outra história e costumam ter um comportamento diferente com as amantes. Que ninguém se iluda. Esses últimos são raros, e fogem ao esquema tradicional dos encontros durante o dia, disfarce para telefonemas, horários rígidos, e uma preocupação enorme em não deixar nenhuma pista do relacionamento.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mulheres Adultas (11)

Você presta atenção em sua silhueta? Sua barriga está em forma? Seu peso está normal ou você tem sempre uns quilinhos a mais? Quais são suas diferenças em relação àquela que seu companheiro conheceu? Alguns “pneuzinhos”? O tempo passa? Sim, para ele também. Mas é preciso preocupar-se em “manter a forma” e ter uma figura minimamente desejável. Ele pode não lhe falar, mas que a vê com um “olhar crítico”, isto é certo!

Você já pensou que “naquelas horas” é bom ter alguém atraente ao lado? Afinal, isto você também pensa dele, não é mesmo? Não ajudaria bastante se você se esforçasse para diminuir a “barriguinha” e tivesse, inclusive, mais energia? Você sabia que a gordura localizada na barriga (acima da linha da cintura), é a mais perigosa para problemas cardíacos?
O que é que você come e bebe? Já pensou em reduzir o ritmo ou em selecionar melhor os alimentos? Se o fizer, ele vai aplaudir. E terá “menos peso encima”, em alguns momentos muito especiais, o que o fará sentir-se melhor. Além de tudo, se já a carregou no colo um dia, poderá, quem sabe, voltar a fazê-lo.

Homens gostam muito de “coisas diferentes”, de sair da rotina às vezes. Você tem levado isto em conta? Você o convida ou sugere que façam “algo diferente”? Um dia vai se surpreender ao ver que devia estar fazendo, e que ele estaria muito satisfeito e realizado. Ouça-o, portanto, e “sinta” o que pode agradá-lo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Seu Momento Atual (3)

Não olhemos, um para o outro, com os olhos voltados ao “passado, que era tão bom”. Ninguém vive de emoções já vividas. Relembrá-las, neste caso, só ajudará a criar mágoas e não é o que se deseja. É preciso romper com esta mesmice estabelecida, e permitida por ambos! Nada de novo vai acontecer se ambos ficarem a esperar um pelo outro.

Temos que buscar recuperar o ardor! Reacender as paixões. A mulher deve cultivar sua beleza (que não é só física), intuição, carinho, afeto e ternura. O homem, buscar o cavalheirismo, determinação, iniciativa, atenção e coragem. A intuição feminina, aliada à coragem masculina, vai gerar resultados que trazem novas e encantadoras descobertas. Ainda que, por vezes, por questões de características pessoais, estes possam se inverter.

Nada impede que o homem use sua intuição, e que a mulher deva reagir cheia de coragem. O importante é que encontrem o caminho para retomar o amor em toda sua plenitude. Trata-se de recompor a paixão e buscar o êxtase. Mistério, aventura e assombro, a imaginação, e novos desafios, são componentes sutis desta busca, que se mescla em tocar e ser tocado, ver e ser visto, fazer e permitir que o façam conosco, dar carinho e receber carinho, provocar e ser provocado.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Seu Momento Atual (2)

Quanto tempo faz que vocês não viajam sós? Uma viagem para restabelecer a cumplicidade, para se curtirem juntos, para se permitirem “esquecer do mundo lá fora”? Para voltar a sentir a magia e o prazer de curtir-se mais. Não há fórmulas mágicas. A cada dia vemos mais livros e revistas a falar sobre os “segredos” para redescobrir-se no amor. A cama, por exemplo, é dividida ou compartilhada? Se for dividida, nada bom. Compartilhá-la significa “usá-la” em função de algo bom para os dois.


Cama é lugar para se refazer das mazelas da vida. É lugar para sonhar, não só ao dormir. E este sonho deve ser vivido, desenvolvido a dois, trabalhado, para que seja melhor a cada dia. E isto não é impossível. Não sem motivo, a cama é lugar de intimidade. Ser íntimo é reconhecer no outro suas necessidades, não só do sexo, mas da vida como um todo.

Ser intimo é possuir sintonia, sentir o bem-estar ou o mal-estar do outro. Ser íntimo é estabelecer uma troca contínua de energia positiva. Ser íntimo envolve fazer sexo, mas não apenas isso, como fazê-lo com prazer e com a preocupação de proporcionar prazer ao outro. O gozo solitário não é um ato de amor. Amar pressupõe entrega, que é abdicar de suas reivindicações. Porque no amor, a melhor forma de reivindicar é levar o parceiro a perceber e entender nossos gostos e anseios através do que lhe ofertamos.


Da mesma forma que ensinamos a criança a beijar, beijando-a, ensinamos e sugerimos ao nosso parceiro aquilo que gostamos, praticando nele o que desejamos que pratique em nós. Ao momento em que cada um se libera e demonstra seu gostar, naturalmente se estabelece um “diálogo”, em que, através de atitudes, você se expressa, comunicando “veja bem, é assim que eu gosto”, “é desta forma que você pode me agradar também”, “é este o caminho para meu prazer”, “assim você consegue que eu me libere e me entregue”.