sábado, 28 de fevereiro de 2009

Dica do dia, para o trabalho e para a vida pessoal:
O amor está sempre de braços abertos! Bons relacionamentos profissionais também são feitos de receptividade ao novo, aos conhecimentos, ao aperfeiçoamento. Se você se fecha sobre o amor, descobrirá um dia que ficou segurando apenas a si mesmo. Se, em sua atividade, você não se propõe a aceitar inovações e opiniões alheias, também um dia perceberá que ficou para trás dos fatos.
Assim como, no amor, amar significa entregar-se sem garantias, na expectativa de que nosso amor produza o amor na outra pessoa, no trabalho, a entrega e a doação, a busca da integração aos demais, são fatores que exigem tempo para propiciar retorno. Em ambos, óbviamente, há limites para confiar e aguardar, mas quem não confia em suas propostas e qualidades, pouco terá a esperar.
A garantia de nosso sucesso, no amor e no trabalho, está mais baseada em nós mesmos e naquilo que inspiramos em nossas atitudes que, idealmente, devem ser coerentes com nossas palavras. Não é preciso dizer muito, nem muitas vezes. Mas é necessário mostrar, transmitir nos gestos, no olhar, no todo de nossa postura, o que buscamos e aonde queremos chegar.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mentiras no Amor (3)

Segundo Iara, “a primeira pessoa a ser enganada é o próprio mentiroso, que na maioria das vezes, passa a acreditar na própria mentira para que possa contá-la. E o que começa como brincadeira corre o risco de, de repente, se transformar em compulsão. Isso ocorre quando à mentira se mistura à vida e, no final, a própria pessoa já não sabe o que é verdade ou não.”

Quando não se trata de um distúrbio da personalidade ou caso patológico, as razões mais freqüentes por trás da mentira, baseiam-se no objetivo de:
- tentar enfrentar o medo de ser rejeitado, ser considerado ridículo, grosseiro, ou indesejável.
- não perder o controle da situação, o que não passa de uma ilusão, já que ninguém tem o controle de nada, a não ser das atitudes com que responde às situações.
- esconder aspectos internos que a pessoa considera como defeitos intoleráveis.
- combater a insegurança e a vulnerabilidade através de uma falsa imagem.
- ocultar a superficialidade e não assumir a sua parcela de responsabilidade no relacionamento.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mentiras no Amor (2)

Vejamos os efeitos devastadores que a mentira causa à relação:
Decepção - a descoberta de que o parceiro não era exatamente quem a gente pensava que fosse.
Sentimento de fracasso – por ter cometido ume erro de avaliação e ter se apaixonado por alguém que não é confiável.
Desconfiança – incapacidade de continuar apostando na relação.
Ressentimento / mágoa – por se sentir desconsiderado, não importante, desrespeitado.
Desrespeito – o parceiro enganado, inconscientemente, se vinga do mentiroso.
Desinteresse – o enganado passa a ver o mentiroso como uma farsa.
Ruptura – o amor não resiste muito tempo, e mesmo que o sexo seja maravilhoso, também passa a ser questionado como possível encenação.

Embora algumas pessoas mintam mais e outras menos, a verdade é que a grande parte das pessoas mente, em algum momento da relação. E apesar de homens contarem mentiras diferentes das que as mulheres contam, os motivos são os mesmos: defender-se da rejeição, do ridículo e do medo de perder o controle da situação.
Quando uma pessoa mente para outra, acredita que, desta forma, está evitando algum tipo de sofrimento. Na verdade, qualquer mentira é destrutiva e o que o mentiroso faz, é manipular a mentira para justificá-la. Por isso tenta vestir a mentira com uma intenção positiva.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Do aprender o Amor (1)

Porque não entender que chegou um momento mágico? Não olhar para o companheiro com simpatia e ajudá-lo a se descobrir, descobrindo-nos juntos em novas e intensas sensações do amor? Não é hora de suspeitas, dúvidas ou rejeição. Afinal, o que buscam os casais que, mesmo se amando, permitiram que o convívio fosse perdendo a emoção? Amor não é algo que se possa ou deva medir pela segurança que inspira. Ao contrário, possui algo de aventura, que ajuda a evitar as desventuras. É mais baseado nas descobertas mútuas do que na predisposição a aceitar o passar dos tempos.

Assim, quando um dos dois tenta mudar e não encontra respaldo, a frustração tende a ser enorme e a gerar um retorno à mediocridade e ao não romantismo. Ao perceber no outro a falta de disposição, deixa de tornar-se um amante melhor, sem entender, ou sem conseguir dialogar sobre os porquês existentes, que levam o outro a não ensejar mudanças. E isto é, em parte, não querer aprender a amar. É carregar um certo medo de esforçar-se e ter paciência para melhorar. Um tipo de acomodação. E, acomodação é uma das piores inimigas do amor maior.

Vivemos em uma cultura na qual tudo oferece possibilidades sobre “como deve ser feito”. Televisão, computadores, informações instantâneas, publicações de auto-ajuda, manuais, artigos, tudo nos indica caminhos para uma personalidade melhor, um corpo mais sarado ou mais enxuto, conquistar mais amigos, comer deforma mais saudável, desenvolver novas capacidades de assimilação, e tantas outras coisas. De certa forma, temos disponibilidade de informações que nos levariam a tornar-nos verdadeiros acrobatas sexuais, obtendo prazer em cada gesto, olhar ou toque.

E, a tudo isto, encaramos com naturalidade, nos julgando capazes de desenvolver novas capacitações e habilidades, como se fossemos uma raça de fácil adaptação a novas situações e exigências. Porque então, resistirmos à idéia de que podemos, para nosso bem maior, aprender a amar de forma mais ampla. Nosso mundo não seria bem melhor se melhores amantes fossemos todos? Se investíssemos neste fim a mesma intensidade de esforços que investimos em passatempos e tantas outras coisas menos importantes?

Mentiras no Amor (1)

Por mais que a gente acredite que não vai fazer mal contar uma mentirinha para o parceiro, uma coisa é certa: a mentira tem pernas curtas. A psicóloga Iara Jukemura, do Núcleo de Psicoterapia Cognitiva de São Paulo, afirma: não existe mentira positiva. Todas são negativas e têm poder para acabar com qualquer relacionamento, já que a base mais sólida das relações humanas é a confiança.

“A pior coisa que existe é uma pessoa descobrir que foi enganada. Por isso, mesmo que a verdade seja dolorosa, é melhor optar por ela”, diz Iara. E se você não for capaz de fazer isso, assuma seu erro o mais depressa possível, diga que mentiu, porque assim sua chance de ser perdoado é maior. É mais fácil perdoar uma fraqueza momentânea do que uma mentira. E também, “é mais fácil perdoar o mentiroso que assume a sua fraqueza, do que perdoá-lo quando sabemos da mentira através de outra pessoa”, explica a psicóloga.

O fato é que o relacionamento deixa de ser saudável no momento em que a mentira entra em cena. A partir daí, quem mente passa a conviver com dois fantasmas: o da mentira e o do medo de ser desmascarado. Talvez, por isso mesmo, muita gente começa a acreditar na própria mentira: é como se, assim, pudesse se defender. Se for descoberto, o único caminho é assumir que errou, que foi covarde. “Bater o pé e persistir na mentira só vai piorar as coisas”, afirma Iara.

A mentira interfere na relação amorosa? Sim, provoca danos irreversíveis, porque o amor saudável se baseia, principalmente, na confiança entre os parceiros. Sem confiança, não há tranqüilidade e o amor não se desenvolve. “Quando um parceiro perde a confiança no outro, o relacionamento acaba”, diz Iara.

É preciso lembrar também o quanto é dolorosa a sensação de sentir-se traído. A pessoa que mente dificilmente é perdoada e o parceiro enganado passa a desconhecer e a questionar quem é aquela pessoa. E o que é mais devastador: ao tomar conhecimento da mentira, o parceiro passa a acreditar que todo o relacionamento é uma grande mentira.
Dica do dia, para o trabalho e vida pessoal:


Acorde cedo sempre que possível. Seu “tempo” cresce e você ganha tranqüilidade.
Mantenha sua atenção nas Prioridades. Aplique os fatores “Urgência” x “Importância”.
Estabeleça o “a realizar” e ajuste sua Agenda, eliminado tudo que é possível eliminar.
Abra exceções. Aproveite seu roteiro para “limpar” assuntos menores ou rápidos.
Verifique os Recursos Necessários sempre antecipadamente. Fatores “Prever” x “Prover”.
Incentive aqueles com quem lida, garantindo que irão, cada um, “cumprir a sua parte”.
Dê orientações precisas, motive-os, estimule-os, confira se aprenderam de fato.
Ame o que faz! E, ainda que não consiga isso, faça tudo com Amor!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Separações (III)

Amar é incentivar a coragem de enfrentar riscos, porque nos arriscando estamos a buscar crescimento. Amar não é nos esconder das verdades, mas ajudar-nos a entendê-las e enfrentá-las. Amar é ajudar a encontrar alternativas para nossos comportamentos, alegrando-se com nosso sucesso e confortando-nos quando fracassamos. Quem ama não é apenas amante, mas amigo, companheiro, fiel e disposto a assimilar nossas imperfeições.

Cada um de nós encara o amor e as expectativas que tem dele de uma forma. Muitos são os que necessitam ouvir “eu te amo” todos os dias, todas as horas. Já, para outros, mais que as palavras valem um olhar, um gesto, uma atitude, uma comunicação silenciosa. Alguns, mais movidos pela paixão, vivem valorizando atitudes calorosas, demonstrações públicas. Outros encontram vibração nos momentos mais íntimos. Não importa, na verdade, como cada um expressa o amor, vez que é algo livre, mas sim que o sinta de fato e seja autêntico em suas reações.
Não devemos tentar definir o amor. Melhor encará-lo como algo no qual crescemos juntos com quem amamos e nos ama. Não pode estar limitado por palavras ou exigências. Como é sempre composto por dois lados, precisa ser livre e forte, brotar sem esforço e sem limites, não exigir horários e contrapartidas, e, no entanto, por contraditório que pareça, manter-se equilibrado, cada um dos lados a dar de si, de forma que incentivando o parceiro a dar ainda mais. E, sem esquecer que é preciso, em primeiro lugar, amar a si mesmo, respeitar-se, admirar-se e ter confiança, componentes básicos do amor.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Dica do dia, para o trabalho e vida pessoal
Ser expontâneo é amar a vida! Mas nosso "crescer", nosso envolvimento com as obrigações de cada dia, têm nos tirado a capacidade de exercer nossa expontaneidade. Estamos todos cada vez mais preocupados com o tempo e com nosso "uniforme". Esquecemos um pouco o que é rir, o que é dar uma boa gargalhada. Nos ensinam que devemos ser "discretos", limitando até algumas reações das mais saudáveis. Devemos evitar demonstrar nossas emoções. Não devemos nos expor.
Mas, por que escutar os outros a ensinar como viver nossas vidas? Por que um homem não chora? Ou, por que uma senhora não deve rir de forma solta? Afinal, muitas vezes choramos de alegria, ou rimos das tristezas. É preciso que deixemos os outros sentirem o que estamos a sentir cada um de nós. Se tivermos vontade de dar um abraço, abraçarmos. Se tivermos vontade de fazer um afago, afagar. Não nos afastemos uns dos outros. E, com nossa naturalidade, vamos incentivar todos a agirem naturalmente.
Quando nos tocamos, por estarmos próximos, mostramos que estamos vivos, e sabemos que a pessoa junto de nós está viva também. É mais fácil sermos naturais, sermos como, de fato, somos. O difícil é tentar ser como outros gostariam que fossemos. Desta forma, estaremos sempre a nos policiar, para não nos revelarmos distintos daquilo que esperam de nós. Acredite em você. Cada um de nós é um tipo distinto. Revele e valorize o seu, amando-se e fazendo-se amar. E viva a beleza de cada momento e o prazer de estar com cada um.

Separações (II)

Evitar que isto ocorra (as dores de uma separação), apegando-se a qualquer motivo, é lutar contra a ordem natural da natureza. Esta é sábia e nos ensina. Uma árvore, quando não podada, muitas vezes se fragiliza, devido ao crescimento desordenado. Se uma tempestade lhe quebra alguns galhos, outros surgirão breve. E se uma parasita lhe toma conta, quando sua seiva lhe serve de alimento, um dia ficará frágil e não sobreviverá. Ninguém suporta carregar o outro por muito tempo ou por toda a vida.

Se existe uma fonte de água, mesmo frágil, quase imperceptível, que brota naturalmente, e lhe cobrimos a saída, a força da água acumulada, um dia, provocará uma enxurrada. Não há que se agredir a ninguém, nem antes, nem durante, nem depois de uma união. Basta entendermos que se é cativo daquele que nos merece. Quando nos libertamos da servidão, estamos prontos para amar de novo, mais sábios, mais fortes, e mais inteiros.

E, quando este momento chegar, tenhamos consciência de que cada pessoa expressa seu amor de uma forma, a seu modo, nos limites de sua percepção e capacidade, nem sempre com a mesma efusão, mas relacionado às próprias necessidades e descobertas. Será certamente, esta exclusividade, que faz o amor esta força poderosa e cheia de mistério, mas, sem dúvida, a mais durável e motivadora na vida de todos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Separações (I)

É comum haver pessoas que se sentem com o direito de buscar a felicidade, principalmente quando incapazes de enfrentar as pressões de uma vida comum em que o companheirismo, o respeito e a dignidade não estão mais presentes. Não é necessário que existam brigas e discussões para que isto seja uma realidade. Muitas vezes o silêncio, o calar perante situações de revolta ou mal-estar pode ser um perigoso inimigo do casal. As dores acumuladas um dia explodem como um vulcão, em proporções que não permitem novas oportunidades.

De qualquer forma, aquele que ficar amargurado, ou o que ficar mais amargurado, nutre intimamente desejos de vingança. É um tipo de reação, de certa forma, normal, mas que não ajuda a curar as próprias feridas. O ego está esfacelado. Os sonhos de manter uma família desaparecem, e o que sobra é uma vontade incontrolável de destruir o outro, que, como todo sentimento de rancor, levará, provavelmente, a mais sofrimentos e dores. Nesta situação, tentar estabelecer uma relação de amizade fica impossível.

Surge a fase de procura por amigos, na tentativa de encontrar ajuda ou simples apoio. Não raro, muito rapidamente, sobrevêm crises de depressão, em níveis mais ou menos intensos, mas que, independente destes, exigirá tratamento, por vezes longo. Aparece o desinteresse pelo trabalho e pela casa, quando não pelos próprios filhos. Os efeitos da mágoa e preocupações geram resultados desastrosos, pois mais que aproximar, afasta as pessoas, devido á não aceitação de outro tipo de raciocínio que não seja o de dar o troco.

Enquanto este quadro não for superado, e isto significa convencer-se da inutilidade de suas reações, aceitando uma realidade indesejada, a pessoa será um veículo de ódio, cheia de auto-recriminação e, por mais incrível que pareça, de remorso, por parte do que faz e diz. Sim, porque ela se agride quando externa suas juras de vingança, sem se ajudar a entender que amor é algo que exige duas pessoas. Ninguém ama só. Quando não há retribuição, o amor passa a ser sofrimento e autopunição. Atinge níveis patológicos, vez que não são lágrimas ou agressões que trazem ninguém de volta.

Com ou sem uma ajuda exterior, é preciso reconquistar o amor próprio. O desespero prolongado mina a saúde mental e física. De tudo o que aparece pela frente, a maior verdade é similar à que nos chega à mente quando alguém querido morre: a vida continua! Não temos que questionar porque não nos deram valor. Nada adianta discutir ou reavaliar possíveis qualidades nossas que foram desprezadas. Não temos que nos comparar com outra mulher ou com outro homem, que, às vezes, já assumiu nosso lugar. É preciso aceitar a verdade. E a verdade está na realidade dos fatos.

É fundamental entender que,quando uma união se rompe, não há um culpado. Ambos terão falhado. Por excesso ou por omissão, por exagero ou por esconder sentimentos, por exasperar-se ou por manter-se acanhado, por intolerância ou por tolerar em demasia, mas, consciente ou inconscientemente, ambos são responsáveis. E, na maioria das vezes, a dor se baseia no fato de percebermos a culpa que nos cabe. Então, a figura de vítima inocente não é aceitável totalmente. Mais simples, e um caminho mais curto para a cura, será amainar a fúria e sarar feridas, admitindo que não somos donos de ninguém, e que não temos como controlar sentimentos,além dos nossos.

O mais provável é que estas insuportáveis dores, causadas pelo afastamento, tenham origem em ressentimentos acumulados ao longo de uma vida. Provocam rugas, amargura e suspeitas. Mas, mais que aos outros, ferem a quem as alimenta. Não vivemos em um mundo de perfeição, de plena justiça, de belo entendimento. Ainda assim, o mais sadio é perdoar, tentar entender, e, com o passar do tempo, recuperar a auto-estima e a alegria de viver. E tentar ter a certeza de - enquanto durou a união - ter feito o melhor e tudo que lhe foi possível, para mantê-la. Porque, como se disse antes, a vida continua!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ingredientes Secretos de uma Relação (2)

O casamento não é, em si, um passaporte automático para a auto-estima. Para estar bem com o outro, você deve, antes, estar bem consigo. Pergunte-se se gostaria que um filho tivesse um casamento como o seu. Se a resposta for negativa, terá que pensar o que isso significa, o que deve sofrer alterações, para que seu filho não veja no casamento um lugar de tristeza, de submissão e de perda de identidade pessoal. Viver bem a dois é somar vivências, buscar prazeres, propiciar bem-estar, descobrir constantemente como ajudar-se a enfrentar as vicissitudes, naturais e constantes, o que não deve ser encarado como uma perseguição ou destino. E, para que isto possa se tornar uma realidade, pensemos sempre em “nós”, deixando o “eu” em segundo plano, o que não significa abrir mão de sua vida.
Se um casal se prepara para discutir um assunto importante, muitas coisas podem ser providenciadas para amenizar o clima e ajudar nas conclusões. Colocar, por exemplo, uma música de fundo, que ambos gostem. Está provado que isto aumenta o poder de compreensão mútua! Não há vencedores quando um dos dois sente-se perdedor. Discussões devem servir para que ambos ganhem algo, seja no conhecimento em si, seja no que sabem um sobre o outro.
Viver a dois não é uma disputa, é mais um dar as mãos, passar-se força, ajudar-se a vencer obstáculos. Vigiar palavras, antes de soltá-las é hábito dos mais saudáveis. Como, também saudável, é não acumular dissabores ou contrariedades, que, um dia, mais cedo ou mais tarde, virão à tona, somados e ganhando um teor de gravidade maior.
A contrariedade acumulada gera forças negativas crescentes. Avaliemos uma torneira que pinga. Se, ao percebê-lo, tomamos a iniciativa de sustar o problema, pouco estrago terá ocorrido. Mas, deixá-la a vazar por longo tempo, poderá ter conseqüências graves. Se não prestarmos atenção, se a água que pinga não tiver vazão suficiente, iremos nos deparar, em algum momento, com água se espalhando pela casa, estragando móveis, exigindo uma enorme mão-de-obra, gerando corre-corre, esforço e cansaço. Tudo porque não demos importância a uma simples gota de água que teimava em escapar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Crescer e aceitar Desafios (1)

A vida pode ser muito simples. Por vezes, nós a complicamos, sendo responsáveis pela maioria das situações que nos afligem. Nunca é tarde para mudar. Não pregamos nenhum voto de austeridade ou pobreza. É preciso esforçar-nos para ser tudo que desejamos, para fazer de nosso mundo algo melhor, onde possamos viver e crescer com alegria, para levar uma vida mais confortável e satisfatória. Só não devemos permitir que isto nos domine e seja a determinante de nossas maiores preocupações. E, quando isto estiver a ocorrer, dizer a nós mesmos: “simplifique”!

Caso isto não ajude, permita por algumas horas, ou alguns dias, dispor de uma sadia irresponsabilidade. Volte a descobrir a criança que estará sempre em cada um de nós. E, com os olhos dessa criança, que nunca morre, sinta-se leve e solto para curtir cada momento. Assim vivem aqueles que alcançam a longevidade. São sábios porque souberam dosar suas forças. Souberam tirar da vida as lições sobre evitar desgastar-se em vão. São os que ouvem muito e falam quando os solicitamos. E, não por acaso, nos ensejam portarem grande sabedoria.

Hoje as mudanças ocorridas colocaram homens e mulheres em pé de igualdade. Fomos forçados a reconhecer que a mulher tem direito ao sucesso, ao crescimento, ao uso de sua plena criatividade, e que, para as que assim desejam, existem desafios antes delas desconhecidos. Mas isto as surpreende também. Ainda convivem com o aprendizado desta nova realidade. Por um lado encontram grandes alegrias na liberdade que desfrutam e no respeito que inspiram. Por outro, descobriram que parte desta nova divisão de “funções” as sobrecarregou, porque falta aos homens apreenderem sua parte.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ingredientes Secretos de uma Relação (1)

Dizer a verdade é, certamente, um dos principais componentes em uma relação. Mas, porque lidar com a verdade nem sempre é fácil? Não temos a intenção de afirmar que devam todos apresentar aos parceiros um relatório detalhado de tudo que já viveram. Muito pelo contrário. temos sempre o direito de guardarmos possíveis verdadeiros segredos, que somente a nós dizem respeito e a ninguém mais, e que, além disto, poderão nada somar em nossa relação. Mas há acontecimentos importantes em nossa história pessoal que, deixados de fora, podem representar "esconder" algo essencial e funcionar, depois, como uma armadilha para o casal. Recomenda-se, portanto, bom senso.
É preciso ceder para manter a harmonia. Mesmo em uma união cheia de felicidade, não se deve exprimir desejos sem antes avaliar os riscos de ser rejeitado. Pergunte-se quanto seu parceiro o ama, quanto respeita suas diferenças, ou quanto desvaloriza o que você gosta, fazendo com que as suas preferências pareçam secundárias ou disparatadas. E faça esta avaliação constantemente, sobre como você o vê, como lida com suas ponderações e como valoriza suas opiniões e pontos de vista. Aqui, o segredo estará em conseguir definir limites entre o ceder e o abrir mão de suas aspirações completamente. É uma arte a luta pelo poder entre dois seres que se amam. Harmonizar os reflexos surgidos de experiências distintas de vida, lidar com as vontades, com os anseios e com os sonhos e decepções de cada um, exige esforço constante e um querer maior, no qual você e seu parceiro devem, um para o outro, saber abrir mão e restabelecer limites a cada dia.
Jamais haverá uma união feliz se a proposta do casal for de se isolar do mundo. Não há lugar para "nosso amor contra o mundo". Se seu parceiro lhe exige que corte seus vínculos passados, se, por estar apaixonada, o seu mundo se torna menor, ou se a vergonha e o medo a levam a isolar-se, sua união não poderá ser feliz. Viver a dois é caminhar e crescer juntos. Nunca isolar-se dos outros e do mundo a nossa volta. Quando perceber que isto pode estar a ocorrer, ligue o alarme! Há algo errado acontecendo. E é algo grave. Não permitam, você e seu parceiro, que o problema se estenda. É chegado o momento de fazer profunda reflexão para avaliar os fatos e os hábitos que se estabeleceram. Avaliar posturas e reações, verificar qual a origem, o ponto de partida destas em cada um. Não se consegue ser feliz, não se cresce como pessoa, nada se soma, com o isolamento. Volta-se, então, à questão da verdade presente. É hora de falar de forma autêntica, retratando suas expectativas e ouvindo e tentando aceitar e ponderar as do outro lado. Só assim se poderá contornar os obstáculos e retomar o caminho do verdadeiro amor.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Amigos fazem com que Tempo e Distância não existam

"Amigos de verdade se contam nos dedos de uma só mão." Este o dito popular, que muito sabiamente indica o quão difícil é podermos contar com amigos verdadeiros. Mas, por mais que passem os tempos, por mais dificuldades que existam para que as pessoas se respeitem, tenham confiança e admiração umas pelas outras, sempre encontraremos um amigo, quando menos esperarmos ou quando mais precisarmos.
O amigo é justamente aquele que, quando reencontramos depois de longo tempo, nos dá a impressão de que estivemos juntos ainda ontem. É aquele com quem desenvolvemos um tipo de sentimento, um nível de entendimento, que se mantém, passe o tempo que passar, estejamos separados pela distância que for. E que está alí, ao alcance, como a esperar que o acionemos, ressurgindo inteiro e sempre o mesmo, por mais que tenhamos sido mudados pela vida.
A estes seres especiais, raros cada vez mais, e que por isso mesmo possuem cada vez mais valor, o apelo para que não se permitam extinguir. Nós, humanos, vivemos movidos a emoções, e constatar que continuamos a possuir amigos é uma das mais venturosas. Que possam todos, ao longo de suas vidas, constatar que vivem nesta realidade, ainda que... contados - quem sabe - nos dedos de uma só mão.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Excelência no Atendimento

Há grandes e fundamentais diferenças entre empresas que adotam modelos tradicionais e aquelas que se propõem a acompanhar a atualidade. As que optam por atualizar-se terão que priorizar pessoas e operações envolvidas na prestação de serviços, sempre com preferência àquelas que estão na linha de frente. Esta nova lógica se baseia nos custos agregados da rotatividade de clientes e/ou empregados.
É traduzida pela ampliação da margem de lucro, mantendo e incentivando clientes habituais, atendidos por uma equipe que rende mais e melhor, porque muda menos, ganhando todos na excelência do atendimento. Sua base está fundamentada em empregados bem treinados e melhor remunerados, que prestam melhores serviços, exigem menos supervisão e permanecem mais em seus empregos, tranformando-se em fiéis e participativos parceiros da empresa.
Nesta visão, a tecnologia, mais que controlar e substituir funcionários ou operações, é usada para apoiar os esforços do pessoal de linha de frente, promovendo a autonomia, incentivando a identificação dos problemas e a procura por soluções. O nível de satisfação dos clientes aumenta, com a busca mais frequente de novos produtos e/ou serviços, refletindo em mais vendas. E isto é ganhar em competitividade.