sexta-feira, 29 de maio de 2009

Seu Momento Atual (1)

Sua relação ainda possui encantamento? Como quando haviam se conhecido há pouco, que bastava um olhar, tirar uma peça de roupa, um gesto ou afago, para causar excitação? Ou estão vivendo uma fase em que isto já não faz parte do dia a dia? Parece que o tempo “acomodou” os dois? Que já não basta estarem próximos para ter vontade de ficar mais perto? Em certa medida tudo isto é normal, pois a fase de paixão, de estarem fascinados um pelo outro, vai ficando de lado com o convívio. Mas não há porque permitir que se estabeleça uma rotina de falta de entusiasmo e de atração.
Não devemos ouvir os mais céticos. Amor e ceticismo não são parceiros saudáveis. Lembre-se que, se ocorrer uma situação em que um dos dois sinta medo de estar a perder o outro, o ciúme aflora! Admitir que não nos vemos mais da mesma forma, mas que percebemos que outros observam nosso(a) parceiro(a) com olhos gulosos e isto gera reação, é admitir que se ama e se está esquecendo de algo.
Estas impressões, que poucos gostam de admitir, são a comprovação de que se sente. Então, antes que a reação de terceiros comece a causar embaraços, vamos nós reagir, buscar as origens de nossas falhas, os motivos do marasmo que permitimos se estabelecer. Não há “culpados” no amor. Não temos que buscar no tempo as justificativas para o descaso. A vida é, de fato, algo que dirige nossas atenções a tantos tipos de preocupações, que temos, todos, tendência a “esquecer” de demonstrar o amor e a sensualidade.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mulheres Adultas / Pompoarismo (2)

O pompoarismo não é privilégio somente das mulheres. Homens podem praticá-lo também. Saiba, entretanto, que os exercícios e os benefícios são completamente diferentes, mas o princípio é o mesmo: fortalecimento dos músculos da região pélvica. Assim ocorrendo, haverá uma maior circulação sanguínea, o que aumentará a potência, além de melhorar a sensibilidade. Resumindo, gera maior controle sobre a ereção, sobre o tempo para mantê-la, e aumenta o prazer.
Os benefícios à saúde também são muitos, pois combate a ejaculação precoce, a previne a impotência, a incontinência urinária e até o cancêr de próstata. Os exercícios são bem diferentes dos das mulheres. No pompoarismo masculino os homens exercitam os músculos da pelvis, do cóccix e da região anal. O exercício básico é chamado de Kegel, que consiste em interromper o fluxo urinário. É simples: enquanto estiver urinando interrompa o fluxo e depois deixe fluir novamente, o interrompendo mais algumas vezes.
Para obter informações diversas e completas sobre o tema, inclusive exercícios e práticas adequadas, pode-se consultar "Pompoarismo" na Internet, seja masculino ou feminino. Diversos sites abordam o assunto de forma detalhada e instrutiva, sendo possível localizar onde são ministrados cursos com este fim.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mulheres Adultas / Pompoarismo

Um dos temas que gera consultas com certa frequência, envolve o que seja Pompoarismo. Tentaremos repassar o que nos foi possível pesquisar sobre o assunto. A palavra é originária do idioma Tâmil, falado no Sri Lanka e no sul da Índia, e significa comando mental sobre o músculo pubococcígeo, os músculos circunvaginais e os grandes lábios da vulva da mulher.
Pompoarismo vem a ser a prática do pompoar. Ginástica sexual conhecida por grupos seletos de pessoas na Índia, Tailândia, Indonésia e outros países orientais. A técnica foi desenvolvida há mais de 1.500 anos. Diz-se dos benefícios do Pompoarismo:

- Que fortalece os músculos vaginais aumentando o prazer sexual do casal. - Regula os hormônios, pois ativa a circulação da área pélvica. - Conserva por mais tempo a libido das pessoas que praticam os exercícios regularmente. - Ajuda no tratamento de frigidez. - Auxilia e previne problemas de incontinência urinária, queda do útero, bexiga, flacidez vaginal. - Proporciona a obtenção de orgasmos mais intensos.
- Dá maior mobilidade aos quadris e à área pélvica. - Melhora a performance da mulher na cama. - Eleva a auto-estima, pois a mulher sente mais segurança e poder. - As praticantes do pompoarismo sentem-se sexualmente mais preparadas, melhorando sua intimidade. - Mulheres que têm parceiros com ejaculação precoce podem utilizar o pompoarismo para amenizar e, junto com a terapia, superar o problema.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Swing (4)

«Adoro a minha mulher, e sei que nossa relação vai muito além do que vivemos naquele momento», diz Rogério, a propósito do que sente. «Não há ciúme ou medo, porque é uma relação consentida e desejada por ambos. Eleva o prazer. É ótimo senti-la tão satisfeita.» Paula, mulher de Rogério, acrescenta: « Aumentou nossa cumplicidade e passamos a ter mais segredos, o que nos uniu e aproximou mais.» Para este casal, a experiência de alguns anos em que passaram da fantasia à ação, foi enriquecedora.

Embora se saiba que o swing não salva um casamento, pode, talvez, contribuir para fortificar uma relação, se o relacionamento for estável, porque as pessoas passam a falar e discutir mais abertamente sobre sua sexualidade e suas fantasias. «Temos as nossas discussões, sobre diferentes formas de ver certos assuntos, mas continuamos, cada vez mais, a gostar de sentir o calor do corpo, quando nos deitamos, da troca de pequenas carícias, e claro, do sexo a dois, que ficou melhor, porque recordamos momentos vividos juntos.», refere-se outro casal praticante.

Podemos concluir, talvez, que, como toda outra decisão que um casal tomar, optar pela vivência do swing é algo que terá que ser avaliado e decidido, vivenciado e novamente avaliado, por ambos, sem restrições, sem qualquer medo de usar a franqueza e a tranqüilidade, sem esconder temores, sem medir palavras para retratar as emoções vividas, sem restringir vibrações. Quanto maior o entrosamento entre os dois, quanto maior a liberdade com que cada um retrate seus sentimentos e satisfações, bem como, suas expectativas a respeito, mais sadio será o retorno. Ainda que este possa resultar no abandono da idéia, caso cheguem à conclusão de que não perceberam sentir-se melhor ao tentar praticá-lo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Swing (3)

Várias são as palavras usadas por quem não conhece, ou não pratica, para definir o swing, tais como pornografia, promiscuidade, orgias, e libertinagem. Cada casal tem a sua interpretação de swing. No entanto, um dos principais objetivos dos swingers é viver relações de convívio com outros casais, que possam enriquecer sua vida conjugal, melhorando o lado sexual, um tipo de aventura conjunta e consentida, por isso não o encarando como algo depravado ou libertino.
Livres de preconceitos, os casais encontram com outros, predominantemente em casas voltadas para este fim. Utilizando sites próprios, podem colocar anúncios, falar em chats e fóruns e partir à aventura, marcando ou não encontros antecipados. O swing, na forma praticada em nosso país, não consiste necessariamente em troca de casais. A experiência com o swing varia de casal para casal e, claro, de pessoa para pessoa.
«O que mais de positivo contribuiu para nossa relação, foi o aumento sensível no desejo sexual de um pelo outro», diz um casal, que aponta um possível problema a este tipo de relações, estabelecidas, às vezes, numa primeira fase, através da Internet. Podem-se encontrar casais desajustados. Por exemplo, quando apenas um dos cônjuges deseja este tipo de relação.
Por outro lado, quando encontramos um casal maduro emocionalmente, em que ambos se dão a conhecer integralmente, o resultado tende a ser o prazer. O sexo é observado, ou partilhado por todos, simultaneamente, tocando-se ou não. Talvez aqui resida o grande segredo. Porque leva à realização da fantasia, sem limitações, de forma livre, antes ou instantaneamente acordada, incentivando-se, e proporcionando grande satisfação uns aos outros.

sábado, 23 de maio de 2009

Mulheres Adultas (10)

A investigadora britânica Tracey Cox, especialista em relações, sexuais e/ou pessoais, autora do livro Supersexo, da Editora Civilização, propõe uma série de técnicas simples para provocar o estímulo instantâneo, recuperar o desejo sexual e elevar o prazer de forma exponencial. Beije, lamba, mordisque, acaricie o corpo do seu parceiro. Quando começar a subir a temperatura, a respiração acelerar e quiser passar à ação, faça-o esperar um pouco mais.
Prolongar preliminares aumentará o desejo e a excitação, e quando chegar o momento certo, a união será muito mais prazerosa. Perante a iminência do clímax, detenha ou altere o ritmo para que assim se prolongue. Depois de repetir várias vezes esta manobra, quando finalmente chegar ao orgasmo, este será muito mais intenso, devido à descarga da excitação acumulada anteriormente.
Ame todo o corpo da outra pessoa, acaricie-o sem pressa nem pausa, passe as mãos por cada parte do seu corpo. E lembre-se que nem só as mãos servem para acariciar. Pode utilizar o cabelo, os lábios, a língua ou até o hálito para proporcionar carícias especiais. Por exemplo, abrir e fechar os olhos sobre o rosto, o pescoço e outras partes do corpo do ser amado, acariciando-o com as pestanas, estimula a paixão.
Faça que a comunicação com seu parceiro tenha um sentido amplo, que não se limite ao terreno sexual, mas também se estabeleça nas palavras. Expresse em cada momento o que lhe apetece fazer ou que lhe façam. Não se vive a sexualidade como algo estranho, mas deixando a vergonha de lado e sendo fiel a si mesmo. Como está dito na música, "abra suas asas", "solte suas feras". E incentive seu parceiro a fazer o mesmo! O nível de prazer e satisfação vai melhorar cada vez mais.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mulheres Adultas (9)

Estabeleça o hábito de usar, e prolongue preliminares, amando com todo o corpo, procurando novos centros de prazer, inovando com jogos e fantasias. São estes alguns dos truques que podem ser utilizados por homens e mulheres para tentar recuperar o desejo sexual. E se o que está em causa são problemas orgânicos, saiba que, na maior parte dos casos, podem ser tratados.

"Só existem duas coisas importantes na vida. A primeira é o sexo e a segunda não me lembro", afirmava o cineasta Woody Allen. Para o famoso e criativo ator, diretor e escritor norte-americano "o amor é a resposta, mas enquanto esperamos por ela, o sexo poderá fazer umas perguntas". Uma das interrogações mais freqüentes em muitos casais que outrora ardiam nos braços um do outro, é o que fazer quando a paixão arrefece ou como se pode recuperar o desejo?

Este fenômeno, mais freqüente nas mulheres, embora também afete o homem, pode dever-se a fatores biológicos, como as alterações hormonais devido à idade, doenças endócrinas e neurológicas, ou a uma intervenção cirúrgica. Mas, na maior parte das vezes, a falta de desejo, também designada como desejo hipoativo, obedece a problemas psicoemocionais, como os conflitos ou a falta de comunicação no casal, a percepção de tédio, ou a rotina do casal na sua relação.

Na verdade, refugiar-se no que já se experimentou mil e uma vezes não só é nefasto no terreno amoroso como é a melhor garantia de aborrecimento e desengano sexual. A sexualidade deve ser divertida, variada, original, excitante, audaz, estimulante, inesquecível. Tudo, menos rotineira e repetitiva. Para que a cama funcione é imprescindível inovar e mudar. O desejo sexual está em baixa? É preciso deixar voar a imaginação e conseguir que em cada encontro a paixão fervilhe.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mulheres Adultas (8)

O poder feminino incidia, no passado, sobre pontos vulneráveis dos homens, com a recusa do sexo, por exemplo, ou negando o apoio afetivo mais consistente em um momento de fragilidade. Nos tempos atuais busca-se uma relação mais igualitária, de direitos equivalentes, em que o entendimento, o respeito e o acordo visam permitir conviver com as diferenças natas dos seres. Alcançamos já este estágio, ou ainda persistem as tentativas de manipulação? Muitas vezes, o controle pelo desempenho se transferiu para um controle através do discurso.

A vontade de fazer prevalecer os próprios desejos e pontos de vista é parte do ser humano, e impulso natural deste. Assim, o que poderia, na maioria das vezes, ser apenas uma ponderação que visa chegar a um acordo, descamba para tentativas de imposição. Raciocínios estapafúrdios, tons de voz impositivos, ameaças veladas, sutis culpabilidades, são formas de pressionar os parceiros na tentativa de mudar seu juízo, mas que resultam, inevitavelmente, em conflitos.

O que é pressão e o que é apenas força de expressão? Entre ambas há diferenças bem sutis. Estas diferenças ficam mais sutis ainda quando dependendo do momento psíquico por que passa o casal. Por se tratar de terreno fluido, de “areia movediça”, importante que percebam, os dois, a complexidade da situação vivida, para não se deixarem levar pela sensação de estarem manobrando ou sendo manobrados, nem escondam de si mesmos as chances de estarem a, de fato, tentar fazer isto.

Em suma, reservem já o próximo sábado. Para quê? Logo se verá. Para andar um pouco, para tomar sol, para dançar sob música adequada, sob luzes suaves ou na penumbra, para um jantar especial, para um passeio há tempos não efetuado, para um cinema, para tomar um vinho, para jogar conversa fora, para deixar-se levar pelo improviso, para fazer afagos especiais, para avaliar as fantasias de cada um, ou simplesmente realizá-las. A imaginação é o limite, e como imaginação não tem limites, certamente terão um bom sábado pela frente.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mulheres Adultas (7)

Inclua a intimidade nos seus planos. Mas cuidado! Não é preciso marcar um dia específico para sexo, isso pode atrapalhar. O truque é reservar tempo para si e para o parceiro, sem definir um objetivo, mesmo que imaginem que terão resultados incríveis. A sexualidade não é compatível com a rigidez de horário, o que é importante é reservar tempo, sem definir para quê. Quando o tempo é reservado para nós, é evidente que o “para quê” surge, mas, se há sempre um objetivo pré-definido, essa obrigatoriedade controla, asfixia, e parece que se trata de mais um trabalho.

E não esqueçam que o convívio entre seres humanos é complicado. Mais complicado ainda, quando falamos em convívio entre casais, especialmente em períodos de transição, onde muda a subjetividade, nos quais o atual se choca um pouco com o habitual. A hierarquia no casal está abolida em termos, mas ambos carregam resquícios de seus antigos papéis, podendo até mesmo, sem perceber, tentar lançar mão dos poderes exercidos por seu grupo sexual em gerações passadas. Quando isto ocorre, de forma explícita ou sutil, os ânimos se exaltam e fica comprometida a harmonia do relacionamento.

Antes, a mulher se calava diante da autoridade do homem, curvando-se a seus desejos e projetos, enquanto hoje caminhamos para a igualdade e para o confronto. Ela já não aceita submeter-se às determinações dele, pois é testemunha inconformada de um tempo em que a submissão feminina gerava sentimentos de inferioridade. E este novo estado de espírito dificulta o diálogo. Por vezes, colocações simplesmente expositivas são vivenciadas por ela como impositivas, provocando reações exageradas e levando a relação a um terreno emocional tumultuado.

Não podemos esquecer que carregamos marcas, ainda que estas em processo de se tornarem coisas do passado. Pode, no homem atual, ocorrer um novo eclipse de autoritarismo, da mesma forma que, na mulher, surgir uma identificação com a obediência, o que tornará a relação sensível às mínimas e inconscientes expressões de um ou de outro. Não deixando de lado o fato de que, mesmo antigamente, dependendo da dinâmica da vida conjugal, o poder era exercido pela parte feminina, ainda que silenciosa e sutilmente.

domingo, 17 de maio de 2009

Mulheres Adultas (6)

Porque será que especialistas recomendam que se passe mais tempo na cama? Porque há que se aproveitar bem a noite? Certamente que não. Então analisemos o que isto pode significar. Você sabia que a freqüência da relação sexual aumenta a vontade de repetir a dose? A relação desejo-prazer faz com que o prazer leve ao desejo e o desejo possa facilitar o prazer.
Não é só uma vontade psicológica. Há uma resposta biológica de ordem hormonal que cria um encadeamento. É como se, através da estimulação, se criasse um círculo virtuoso de continuação, e pela não estimulação, um círculo vicioso de bloqueio.
Registre idéias, fantasias ou desejos, que gostaria fossem realizados na intimidade. Se preciso, anote-os, e coloque suas anotações em uma gaveta.
À noite, abra-a e leia alguns com o seu parceiro. Pode ser um bom ponto de partida para uma conversa picante ou, quem sabe, algo mais. Consuma alimentos ricos em antioxidantes, vitamina B, que regula os hormônios sexuais, vitamina C, que fortalece os órgãos sexuais, vitamina E, que favorece o impulso sexual e a fertilidade, ou zinco, que interfere na produção de testosterona.

Alguns exemplos: morango, framboesa, cítricos, caviar, crustáceos (sobretudo ostras), gengibre ou ginseng. E surpreenda-se: pipocas possuem o teor mais elevado de arginina de origem vegetal, vital para a produção de esperma. Seja qual for o menu, evite comer muito e exagerar na bebida - o álcool apenas desinibe em pequenas doses.

Swing (2)

Os swingers encaram o casamento como um caminho pleno da vida a dois, valorizando, sim, a fidelidade, mas propondo-se a compartilhar momentos de prazer, e não considerando traição o fato de se entregarem juntos à distração sexual. O casal swinger é, pois, desprovido de preconceitos em relação à sexualidade. Estão abertos às fantasias com outros casais, aceitando ter, às vezes, e que o seu parceiro tenha, relações sexuais com outras pessoas. Contudo, como regra básica, o envolvimento entre swingers deve ser puramente momentâneo. Não envolver o sentimental.

É algo que exige muita avaliação prévia, e, depois de assumido, constantes cuidados e sensibilidade para não gerar conflitos. Deve-se conversar muito, seja qual for o parceiro que tome a iniciativa de encarar o assunto como uma possibilidade. Por vezes, casais levam meses, até anos, tentando se entender a respeito de suas fantasias, mesmo que estas não incluam o swing. Como esta prática envolve um nível de concessão maior, no qual ambos precisarão muita tranqüilidade, além de uma intenção bem definida e claramente estabelecida, é fundamental que o diálogo seja detalhadamente explorado antes que a prática se torne realidade.

Idealmente, além de conversar muito, aconselha-se que o casal freqüente locais em que o swing seja praticado, primeiramente, como simples observador. Que faça amor junto ou frente a outros. Que sinta e avalie suas próprias reações e possíveis inibições. Que pese o quanto lhe soma esta nova emoção. O quanto eleva, de fato, os níveis de atração mútua. A que nível o gozo melhora ou retrai. Quais as reações sentidas, se de desejar participar, se apenas observar, se apenas tocar ou permitir ser tocado. Enfim, dar-se tempo para decidir qual o próximo passo, sem pressa, sem arriscar-se a decepções ou seqüelas.

Observando o comportamento de outros casais, mais fácil será verificar a que níveis cada um sente-se à vontade para agir. Na maioria das vezes, por força de formação, por natureza das reações de cada um, e até por preocupação com as reações do parceiro, as mulheres são mais parcimoniosas para decidir-se a agir. Sofrem uma pressão maior de seus possíveis conceitos e dos preconceitos sociais. No entanto, uma vez praticantes, predomina uma maior iniciativa de sua parte.

Em locais onde o swing é praticado, há uma postura básica estabelecida: os homens esperam pela mulher. É dela, predominantemente, o primeiro passo, para se liberar, seja nos olhares, nos gestos ou no toque em outra pessoa. É dela o direito à iniciativa, com relação a seu parceiro e aos outros. Talvez por ter-se percebido que é a mulher a parte mais sensível, ou a mais reprimida socialmente, esta prática é respeitada. E com isto percebe-se que as coisas caminham melhor. Como se a ela caiba a tarefa de estabelecer os momentos e os pontos de partida, e os possíveis limites a atingir.

Vivemos em uma sociedade em que, ao homem, é dada mais liberdade para pensar e agir contra as regras estabelecidas. Portanto, será natural que, mesmo cheia de desejo, mesmo querendo ir avante, a mulher resista mais à idéia, até como forma de defesa, de testar se o companheiro, de fato, está disposto a ir em frente. E isto não causa prejuízos. Ao contrário, dá mais segurança e, quando houver disposição, aumentará o querer de ambos.

Mulheres Adultas (5)

Sexo é circulação energética, afirmava Wilhelm Reich. Ele achava que as pessoas têm dificuldade de vivenciar plenamente uma sexualidade madura quando estão aprisionadas em couraças, nome que deu às defesas psicológicas que se materializam no corpo, e fazem a energia estagnar em algum ponto. "No século 21, a repressão não está na ausência de sexo, mas na falta de maturidade, na auto-sabotagem e no medo do vínculo”,defende a terapeuta corporal Maria Lúcia Teixeira da Silva.

Para a especialista, a saída para ter relações menos superficiais e mais sustentáveis é resgatar laços que são importantes, aprender a lidar com a frustração e enfrentar a realidade. O caminho para conseguir tudo, ela acredita, passa pelo corpo. "As pessoas estão às voltas com a imagem, com modelos corporais ideais, mas sentem-se vazias. Por isso, há uma tendência à depressão e às doenças da ansiedade, como o pânico. Se pararmos de lidar com nosso corpo como se fosse um personagem e pudermos assumi-lo plenamente, abriremos as portas para usufruir de uma sexualidade mais madura."

Assim, o sexo deixa de ser apenas um esbarrão e uma fuga e poderá ser um encontro em que existe intimidade, entrega e uma intensa troca energética com o outro. A libido é o desejo sexual e recebe influência de fatores orgânicos bem conhecidos e também de fatores psicológicos através de mecanismos pouco conhecidos. A diminuição da libido no homem em geral se acompanha da impotência.

A deficiência de hormônios masculinos, as alterações da tireóide e distúrbios da hipófise estão entre as causas orgânicas bem conhecidas que levam à diminuição da libido. A terceira idade por si só não é um fator que provoca a diminuição da libido e os mesmos fatores que atuam sobre a
impotência também agem sobre a libido. A depressão, o estresse e a ansiedade são causas de diminuição do desejo sexual. Várias medicações favorecem a diminuição da libido: tranqüilizantes, antidepressivos e drogas anti-hipertensivas.
O álcool é um fator de diminuição da libido. Algumas doenças facilitam a diminuição da libido, como aquelas que levam à fraqueza muscular, a anemia, etc. O acidente vascular cerebral pode provocar distúrbios variáveis da libido, ocorrendo situações em que há aumento da libido. Doenças vasculares que levam à impotência são também acompanhadas de diminuição do desejo sexual. A atividade sexual em qualquer idade demonstra e comprova um bom estado de saúde física e mental.

sábado, 2 de maio de 2009

Mulheres Adultas (4)

Podemos dizer que o cérebro é um órgão sexual por excelência - é ele que nos permite experimentar o prazer. Os neurotransmissores, como a noradrenalina, dopamina e serotonina, participam ativamente desse processo, que tem a ver não só com a excitação erótica, mas também com bem-estar. A serotonina, por exemplo, ajuda a regular o sono, o apetite, as funções cognitivas, o humor e a produção de hormônios sexuais.

Mas a saúde depende do equilíbrio dessas substâncias - excesso de serotonina diminui a libido. Os hormônios também são decisivos. A testosterona, um hormônio masculino, está presente em homens e mulheres, mas, neles, em quantidade maior. Ela estimula o desejo sexual. Nas mulheres, predomina o estrógeno. Sua produção tem início na puberdade e decresce a partir da menopausa - o que tende a gerar alterações físicas, orgânicas e psicológicas, como o humor.

"A química cerebral é fascinante, mas não é suficiente para explicar o comportamento sexual das pessoas", afirma o ginecologista Eliano Pellini, da Faculdade de Medicina do ABC. Ele observa que o sexo é um fenômeno biopsicossocial e sofre inúmeras influências. O que faz uma pessoa se sentir sexualmente atraída por outra? Mesmo que seja possível elencar alguns itens socialmente valorizados (como beleza, inteligência, nível cultural), sempre restará algum ponto enigmático.