segunda-feira, 25 de maio de 2009

Swing (3)

Várias são as palavras usadas por quem não conhece, ou não pratica, para definir o swing, tais como pornografia, promiscuidade, orgias, e libertinagem. Cada casal tem a sua interpretação de swing. No entanto, um dos principais objetivos dos swingers é viver relações de convívio com outros casais, que possam enriquecer sua vida conjugal, melhorando o lado sexual, um tipo de aventura conjunta e consentida, por isso não o encarando como algo depravado ou libertino.
Livres de preconceitos, os casais encontram com outros, predominantemente em casas voltadas para este fim. Utilizando sites próprios, podem colocar anúncios, falar em chats e fóruns e partir à aventura, marcando ou não encontros antecipados. O swing, na forma praticada em nosso país, não consiste necessariamente em troca de casais. A experiência com o swing varia de casal para casal e, claro, de pessoa para pessoa.
«O que mais de positivo contribuiu para nossa relação, foi o aumento sensível no desejo sexual de um pelo outro», diz um casal, que aponta um possível problema a este tipo de relações, estabelecidas, às vezes, numa primeira fase, através da Internet. Podem-se encontrar casais desajustados. Por exemplo, quando apenas um dos cônjuges deseja este tipo de relação.
Por outro lado, quando encontramos um casal maduro emocionalmente, em que ambos se dão a conhecer integralmente, o resultado tende a ser o prazer. O sexo é observado, ou partilhado por todos, simultaneamente, tocando-se ou não. Talvez aqui resida o grande segredo. Porque leva à realização da fantasia, sem limitações, de forma livre, antes ou instantaneamente acordada, incentivando-se, e proporcionando grande satisfação uns aos outros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário