quarta-feira, 18 de março de 2009

Mentiras no Amor (5)

Ao ser descoberto, quem mente reage: - negando e minimizando a mentira. - fazendo o oposto: insistindo na mentira. - desculpando-se e dizendo que foi a primeira vez. - justificando a atitude e culpando quem descobriu a mentira, acusando-o de irracional. - reformulando a mentira para torná-la “meia-verdade”. - enfatizando sua intenção “honrosa” e insistindo em minimizar o fato. - tentando confundir quem descobriu.

Atitudes, gestos e expressões faciais acabam por trair um mentiroso, por mais experiente que seja. Mas podemos cometer erros de avaliação. Através de pesquisa, a psicóloga americana Dory Hollander, identificou uma série de mitos sobre o comportamento de pessoas que mentem. É importante não generalizar, e achar que esses comportamentos são sinônimos que a pessoa está mentindo. O contrário também não é garantia de que a pessoa esteja falando a verdade.

Segundo a autora da pesquisa, os mitos em torno do mentiroso dizem que: - “Ele não consegue olhar nos olhos”, e se estiver acostumado a mentir, ele é capaz de sustentar o olhar do interlocutor sem hesitação. - “Sua voz treme e soa estridente”: não é uma regra, porque pessoas tristes ou ansiosas também sofrem alterações na voz. Mas os mentirosos têm dificuldade para manter a dicção normal no momento da mentira. - “Seu sorriso torto o delata”: o mentiroso quase sempre recorre ao sorriso quando mente, mas não em 100% dos casos. - “Sua linguagem corporal o delata”: eles e elas disfarçam o nervosismo. Daí a importância da observação dos gestos rápidos, olhares para outra direção no momento em que fala, movimentos involuntários, encolher de ombros outros sinais corporais que mostram a incongruência entre o que se diz e a forma de dizê-lo

E, como identificar um mentiroso? A psicóloga Iara Jukemura afirma que, dificilmente, uma mentira não é descoberta. Ela explica que, se a mentira envolver somente a pessoa que a inventa, a probabilidade de a verdade ser descoberta é menor, embora o mentiroso acabe se traindo em algum momento. “Quando envolve outras pessoas, é impossível que não venha à tona”, diz ela.

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