sexta-feira, 20 de março de 2009

Viva seu dia de hoje!

Dizem os budistas que se deve acreditar no aqui e no agora. Encaram como única realidade o que está a acontecer no momento. Se vivermos em função do amanhã, que é apenas um sonho, então tudo será apenas a projeção de sonhos irrealizados. Se vivermos voltados para o passado, este não é mais real. Tem valor sim, mas porque fez de cada um parte do que se é hoje, e é este o grande valor que possui.
Portanto, vivamos o agora! Quando estivermos conversando, conversemos. Quando estivermos comendo, comamos. Quando estivermos amando, amemos! E tenhamos a capacidade de captar a beleza e tudo que há de bom em cada momento vivido!
Não há necessidade de buscar a perfeição. Não temos obrigação de sermos perfeitos, apenas de sermos o que podemos e conseguimos ser. A idéia de busca da perfeição assusta e gera medo de realizar, porque nem sempre é algo acessível a nossas possibilidades.
O que nos leva a ter forças em cada dia que começamos é o amor e nossa capacidade de nos renovar-nos nele. E o oposto do amor talvez não seja o ódio, mas a apatia. É na apatia, no ócio que ela gera, que se instala a infelicidade. É a força que temos para amar a vida e as pessoas, para amar o fazer acontecer, que nos leva a conseguir mudar o ambiente que nos cerca.
Então, se nosso ambiente nos leva a sentir-nos solitários, nos leva à impressão de que não somos o que outros gostariam que fossemos, pintemos um novo cenário. Isto exige capacidade de reação, reconhecimento de nossas verdadeiras necessidades, e descoberta de recursos que - muitas vezes - estão dentro de nós mesmos.
Investir na vida é um processo de constantes mutações. Para acompanhá-las, e às vezes promovê-las, temos que sentir-nos ocupados em viver. E, para viver intensamente, sem que as mazelas inevitáveis nos sufoquem, precisamos gostar de ser o que somos, e sentir-nos úteis com o pouco ou muito que façamos, descobrindo o valor que existe em cada passo dado.
O tempo se encarregará de mostrar estes valores aos outros. A perfeição é relativa. E esta relatividade está na realidade que cada um percebe nos fatos e nas pessoas. E a percepção é resultante da vivência de cada um e da forma como os fatos nela intereferiram. Portanto, vivamos - e tentemos viver felizes - amando o que temos e buscando aquilo que amamos.

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