Sem ter mesmo nunca nos olhos a permanência.
Nós é que não percebemos. Tão absortos estávamos com tua presença!
E partiste, a mala ainda aberta, levando muito de nós!"
(trecho do poema "A mala aberta" de 1971)
Nada como a vida para comprovar o amor. Este amor que, por todos os impulsos que produzimos, retorna para cada um, no amor que este inspira e produz naqueles que nos cercam. Não há necessidade de memória no amor! Ele, em si, é nossa sobrevivência através dos tempos. E fica, como ficamos nós, como significado maior de nossa passagem nesta terra, que é a ponte da vida!
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