terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Amor como algo maior - Parte 2

Viver no amor e com amor é um dos maiores desafios da vida. No amor existe - e nele convivem – a sutileza, a flexibilidade, a sensibilidade, a compreensão, a tolerância, o conhecimento e a força , mais do que quaisquer outros sentimentos que exijam esforço e emoção, pois o amor e o mundo atuam hoje como duas grandes correntes contraditórias. Só quem se admite vulnerável aceita e oferece o amor. A gentileza só pode vir do forte! É o fraco que é cruel. (Leo Buscaglia)

Da mesma forma, revelar nossas vulnerabilidades, em nossa vida do dia-a-dia, nos leva ao risco de sermos explorados, de tentarem obter vantagens sobre nossas fragilidades. O caminho talvez seja nos mostrarmos com algumas reservas, resguardando parte do que temos a revelar, mas sujeitos, então, a recebermos em troca de nossos sentimentos, também uma parcela controlada – em medidas calculadas – do que nos julgamos merecedores, ou do que esperamos como retribuição.

Assim, somos levados a entender que a oportunidade de viver um grande e profundo amor, está em ofertar tudo que temos, sem medos ou receios, arriscando-nos a receber pouco, ou bem menos do que sejam nossas expectativas. Confiar e acreditar no amor poderão ser as únicas formas de tentar encontrar seu caminho. Neste momento não podemos considerar juízos externos, normal que será nos rotularem de sonhadores, idealistas ou tolos.

Melhor ser taxado desta forma do que classificado como estranho, indiferente ou impotente. As práticas do mundo moderno sugerem que amar integralmente pode ser algo estranho, como se a realidade separasse o amor de outros sentimentos e comportamentos humanos. Não é, portanto, surpreendente que tanta gente enfrente enormes dificuldades para encontrar alguém que lhe corresponda aos sentimentos, e – juntos – construírem laços de ternura e entendimento.

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