sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Do Amor e do Sexo

O amor é feito de toques, de carícias, do sentir um ao outro? Sim e não. É tudo isso, mas pode ser bem mais. O amor brota na mente, transmite nos olhos e nas palavras, e transborda e mostra toda sua plenitude nas mãos e nas respostas do corpo. Necessitamos todos do afago e da atenção para aprender o amor. Não sobrevivermos somente por atender necessidades biológicas. O amor e o sexo transcendem a estas, vez que são compartilhados com a química sensorial.
A sensualidade e suas possíveis gratificações são parte fundamental da busca e da realização da felicidade. Nós, seres humanos, precisamos ser tocados, precisamos nos descobrir e sermos descobertos pelos outros, precisamos nos explorar e sermos explorados, sem o que não atingiremos nossa plenitude. Percorrer, em constante processo de descoberta, os caminhos do amor e da sexualidade, é missão a ser aceita e encarada.
Mas, viver e desfrutar o amor e o sexo, exige lidar com verdades mutantes a cada fase vivida e a cada etapa ultrapassada. A mentira e a manipulação podem refletir de forma irreversível em qualquer relação, podendo esvaziá-la ou torná-la superficial ou insuportável, algo como uma tortura consentida.
Como detectar a honestidade de propósitos e a verdadeira entrega mútua? Como corresponder plenamente aos anseios, às fantasias e desejos mais íntimos de cada um? Como fazê-lo de forma serena e vibrante? De maneira gradativa e, no entanto, integral. Conseguindo que cada dia seja mais um passo rumo à satisfação mútua? É o que tentaremos discutir nos próximos dias em que abordemos este tema.

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