quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Os tempos atuais - Parte 3

“As grandes paixões são eternas por suas dificuldades, e quanto maiores os obstáculos, mais sólido seu resultado final. Crises podem ser a melhor ferramenta para o conhecimento mútuo. Os casais discutem para se amar. Quando há sinceridade as pessoas se mostram como são, com seus defeitos e preferências. É preciso discutir com a pessoa amada, objetar com o mesmo entusiasmo com que se apóia. Consome-se muito carvão para fazer funcionar uma locomotiva, Sem fogo, não há energia suficiente para arrastar os pesados vagões da existência.” (Alberto Goldin, Psicanalista, colunista da Revista de Domingo, jornal O Globo).

“Talvez esteja na hora de pensarmos nos modos e nas forças do amor. Para muitos, a idéia de que o amor é uma possibilidade real traz esperanças a uma vida que, do contrário, seria vazia. O respeito mútuo, a delicadeza, a bondade, e a confiança, podem, por acaso, abalar um relacionamento? O amor tem o poder de unir sem tirar a dignidade de outra pessoa, sem roubar seu próprio eu. O amor mantém a soberania e coloca tudo acima de ideologias ou raças. É o amor que fornece energia necessária para sobrepujar problemas e amainar desesperos”. (Leo Buscaglia, Escritor ítalo – americano)

Por outro lado, os homens, dos mais jovens aos mais vividos, têm demonstrado sentirem-se despreparados, em parte, para acompanhar esta nova mulher, que é uma realidade, e que está ao seu lado. Denotam algo que soa como certo medo, surpresa, dificuldade em saber como comportar-se perante ela. Ora se tornam mais agressivos, ora rotulam a mulher sob um tom crítico acima da realidade, ora tentam desfrutá-la, ora agradá-la. Mas, sem dúvida, encarando uma insegurança que prejudica o relacionamento.

Não assimilaram, alguns, talvez a maioria, que a mulher de hoje tem mais iniciativa, é mais destemida e se joga para a vida de forma mais franca. Por muito tempo o homem foi, socialmente, o dono das decisões. Era ele que escolhia a quem, para que, onde e quando. E, depois, quem impunha o que fazer e como fazer. Com a mudança dos costumes e com os novos comportamentos assumidos pelo sexo oposto, viu-se perante uma realidade na qual se sente um tanto perdido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário