sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Amor como algo maior - Parte 4

Muitos são os ricos e os famosos que não viveram o verdadeiro amor. Terão deixado seu nome em autógrafos e documentos, mas, certamente, viveram emoções menores do que aqueles que escreveram seus nomes em alguns poucos corações, mas que guardaram lembranças vívidas e nítidas dos momentos de amor em que tomaram parte. Estas sim são lembranças que ficam gravadas de forma indelével, permanecendo ao longo dos tempos.

Romances são exemplos significativos do poder de amar. Porque nos levam a entender que palavras como desespero e impossível não têm significado quando se ama. O amor transcende parâmetros sociais e religiosos, com o que, passar pela vida, sem viver um verdadeiro amor, é abrir mão de uma das experiências mais desafiadora, mas também mais satisfatória da existência humana. Nós, humanos, temos uma instintiva necessidade de conviver. E, por estarmos sempre rodeados de gente que conhecemos casualmente, ou fruto de convívio fortuito, chamamos a uns de amigos, a outros de amor, quando são apenas conhecidos.

Ter um amigo, desfrutar de um amor, é diferente. É algo mais sagrado. Implica no conhecimento, no compromisso de duas pessoas, mesmo que por um período de tempo, através do convívio com conflitos, alegria, infelicidade e mudanças. Implica em esforço constante, cuidado e atenção. E, a maioria das pessoas, ainda que não o aplique, sabe que a melhor forma de ter amigos é sendo amigo. A melhor forma de encontrar o amor é dando amor. Mas, que é necessário trabalhar com afinco para identificar e fortalecer os elos destas correntes.

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