sábado, 10 de janeiro de 2009

Os tempos atuais - Parte 7

O tempero do amor, do convívio contínuo, certamente está na capacidade de inventar, de testar-se e ao outro com quem vivemos, de redimensionar limites, de romper “compromissos” com impressões alheias, de fazer valer nossa intimidade, seja onde for que estejamos. Amar é estabelecer um vínculo de cumplicidade acima de tudo.

Amar é entregar-se a descobertas, de si mesmo e do outro, juntos. Mas, para tornar isto em realidade, é preciso disposição e mente fértil, além de uma contínua vontade de proporcionar e desfrutar de felicidade e prazer. Todos os conceitos sobre amor e vida, sejam os herdados dos chineses, dos povos da Índia, do Taoísmo, do Japão, apenas para citar alguns dos mais difundidos até hoje, abordam com detalhes o sexo e o prazer dele advindo como fontes inesgotáveis do equilíbrio, da satisfação e impulsionadores de longa vida e permanência dos casais.

E, sem exceção, indicam que o homem deve ser o responsável maior pelas preocupações em conseguir que a mulher sinta-se preparada e disposta para o sexo e para a entrega total a seus jogos. Se, atualmente, quando,além do amor, vivemos altamente pressionados pelo ritmo de trabalho e compromissos, nos quais a mulher passou a ter papel de destaque, repartindo-se entre casa, família e afazeres profissionais, nada mais justo que prestar mais atenção nela.

Lembremos que este mesmo progresso, que nos propicia alegrias e pressões de todos os tipos, é responsável pela liberação de costumes e de posturas. E as mulheres têm ido atrás de seus anseios. Note-se que as lojas de produtos eróticos têm nelas sua maior e fiel clientela. Hoje já existem cadeias deste tipo de lojas que atendem mulheres com exclusividade e promovem festas e comemorações para explorar seu interesse e curiosidades.

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